Audiência pública discute sugestão de criminalização do coach — Rádio Senado
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Audiência pública discute sugestão de criminalização do coach

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoveu nesta terça-feira (3) uma audiência pública para discutir a sugestão de iniciativa popular (SUG 26/2019) que propõe a criminalização do coach. Os presentes na audiência defenderam a regulamentação da profissão, ao invés de criminalizar a atividade.

03/09/2019, 18h35 - ATUALIZADO EM 03/09/2019, 18h35
Duração de áudio: 02:05
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para debater a atividade de coach no Brasil. A ideia é acumular argumentos para a análise da sugestão popular que pede a criminalização da atividade.

Mesa:
presidente da Federação Brasileira de Coaching Integral e Sistêmico, Paulo Sérgio Vieira da Silva;
presidente Fundador da Sociedade Gaúcha de Coaching, Ronald Dennis Pantim Filho;
presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching e apresentador do programa Foco&Gestão, Sulivan França;
vice-presidente da CDH, senador Telmário Mota (Pros-RR);
deputado Nereu Crispim (PSL-RS);
vice-presidente da Associação Brasileira de Coaches e Fundador da DoctorCoach Academy, Luís Gustavo Pilenso Lintz;
sócio-administrador da Sociedade Sul Americana de Coaching, Cesar Rodrigo Velho Fonseca.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIRETOS HUMANOS DISCUTIU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA UMA SUGESTÃO LEGISLATIVA QUE PRETENDE CRIMINALIZAR A ATIVIDADE DE COACH. LOC: OS PARTICIPANTES FORAM CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO, MAS DEFENDERAM UMA REGULAMENTAÇÃO PARA A PROFISSÃO. REPORTAGEM LÍVIA TORRES: TÉC: Coach é um instrutor que ajuda as pessoas a atingirem objetivos profissionais e pessoais. A sugestão popular número 26 de 2019 pede a criminalização da profissão, alegando que a atividade de coach não tem comprovação científica e promove propaganda enganosa com serviços que prometem, por exemplo, “Reprogramação do DNA”. Mas ao invés de criminalizar, o deputado Nereu Crispin do PSL do Rio Grande do Sul, defendeu a regulamentação da profissão: (Sonora Nereu Crispin) “O coaching mudou a vida de muitas pessoas através de muito esforço e trabalho sério e ético. Algumas seletas empresas de coaching tem alunos com formação de qualidade. Não se forma um coach em um final de semana, pois estamos mexendo com vidas humanas. Defendemos a regulamentação do coaching como profissão, pois entendemos que a sociedade brasileira ainda não tem as informações necessárias e não conhece todos os benefícios e potencial do coaching” (Rep) Cesar Fonseca, sócio da Sociedade Sul Americana de Coaching, acha que a regulamentação vai melhorar a qualidade dos profissionais: (Sonora Cesar Fonseca) “Algumas instituições estão banalizando a profissão. Sem qualquer preocupação com a qualidade, visando apenas a forma mais eficiente de obter lucro, puro e simples” (Rep) O master Coaching João Magalhães defendeu a punição de pessoas que usam a profissão para finalidades enganosas: (Sonora João Magalhães) “Vamos tirar os charlatões, vamos tirar coisas impossíveis. Sim, entendemos que não é verdade devem ser reitrados sim. Eu acredito no coach, eu acredito que a unidade do coach pode transformar esse país em algo que nunca foi visto” (Rep) O senador Telmário Mota, do Pros de Roraima, fez uma analogia dos benefícios de medicamentos naturais com a atuação do coach: (Sonora Telmário Mota) “Eu nasci em uma comunidade indígena e lá tem muitos medicamentos naturais, então o que não mata engorda e com certeza o coach engorda” (Rep) Existe também no portal e-cidadania uma sugestão de regulamentação do coaching, com um pouco mais de cinco mil apoios. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado. Lívia Torres.

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