CDR aprova criação do Sistema Nacional de Economia Solidária — Rádio Senado
Proposta

CDR aprova criação do Sistema Nacional de Economia Solidária

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) aprovou o projeto de lei que cria o Sistema Nacional de Economia Solidária. A proposta estabelece uma série de princípios para que um empreendimento possa ser caracterizado como de economia solidária. As informações na reportagem de Maurício de Santi, da Rádio Senado.

10/07/2019, 13h22 - ATUALIZADO EM 10/07/2019, 15h21
Duração de áudio: 01:20
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza reunião com 3 itens. Na pauta, o PLC 87/2017, que institui a Rota Nacional do Turismo Enológico, Cultural, Artesanal, Paisagístico, Ecológico e Gastronômico.

Em pronunciamento, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA A PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA. LOC: O PROJETO BUSCA INCENTIVAR A ECONOMIA SOLIDÁRIA E O TRABALHO ASSOCIADO NA FORMA DE COOPERATIVAS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) A proposta estabelece uma série de princípios para que um empreendimento possa ser caracterizado como de economia solidária. Entre eles: gestão democrática e participativa, garantia de livre adesão, distribuição equitativa dos lucros, desenvolvimento sustentável e prática de preços justos. A empresa que se enquadrar nessas diretrizes será inscrita no Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários e poderá receber incentivos do governo para se manter e até crescer. O relator, senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, citou alguns exemplos de inciativas de economia solidária: (Jaques Wagner) O exemplo talvez mais popular, mais conhecido, são dos catadores. E hoje os catadores já envolvem da ordem de 800 mil pessoas no Brasil inteiro, com diversos empreendimentos. Em geral são cooperativas que se organizam na agricultura familiar e nem sempre a inclusão produtiva vai se dar por meio do emprego formal. O empreendedorismo é uma forma de inclusão, a economia solidária é outra forma, as cooperativas. (Repórter) A expectativa de Jaques Wagner é que o reconhecimento legal dos empreendimentos de economia solidária leve a uma maior aceitação social desse tipo de empresa, facilitando os investimentos no setor. A proposta segue para votação na Comissão de Assuntos Econômicos. PLS 137/2017

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