Período de pensão por morte de cônjuge deficiente pode passar para cinco anos — Rádio Senado
Proposta

Período de pensão por morte de cônjuge deficiente pode passar para cinco anos

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o projeto de lei do senador Romário (Pode-RJ) que aumenta em cinco anos o período de pensão do cônjuge ou companheiro por morte do segurando da Previdência com deficiência (PLS 209/2016). Para o relator, senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto atualiza a legislação e faz justiça às pessoas que abdicaram da carreira para cuidar da pessoa que não consegue sobreviver sozinha. A proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, salvo se houver solicitação para exame em Plenário. Reportagem, Iara Farias Borges, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

26/06/2019, 13h52 - ATUALIZADO EM 26/06/2019, 14h34
Duração de áudio: 01:12
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião deliberativa com 13 itens. Entre eles, o PL 682/2019, que estabelece benefícios fiscais para o contribuinte do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que possua dependente acometido por doença rara. 

À mesa, presidente da CAS, senador Romário (Podemos-RJ). 

Bancada:
senador Eduardo Girão (Podemos-CE);
senador Marcelo Castro (MDB-PI); 
senador Paulo Paim (PT-RS);
senador Jorge Kajuru (PSB-GO);
senador Rogério Carvalho Santos (PT-SE);
senador Mecias de Jesus (PRB-RR).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O CÔNJUGE OU COMPANHEIRO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA TERÁ A PENSÃO AMPLIADA EM CINCO ANOS. LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, QUE SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) De autoria do senador Romário, do Podemos do Rio de Janeiro, o projeto de lei amplia em cinco anos a duração da pensão por morte do cônjuge ou companheiro de segurado da Previdência Social com deficiência. Romário disse que companheiros do segurado com deficiência acabam abandonando a carreira profissional para se dedicarem ao cuidado da pessoa que não consegue sobreviver sozinha. Ele lembrou que esse é um trabalho que exige dedicação integral. Segundo o relator, essas pessoas que cuidaram do cônjuge com deficiência não podem receber a pensão por morte nas mesmas condições de outras que tiveram a oportunidade de estudar e estarem inseridas no mercado de trabalho. O senador Paulo Paim do PT gaúcho, elogiou a proposta de Romário, que atualiza a legislação. (Paulo Paim) “É uma lei do passado que vossa excelência, neste momento, aprimora. É praticamente custo zero e faz justiça àqueles que mais precisam num momento em que perdem seus entes queridos. Parabéns a vossa excelência. [Romário]: Obrigado, senador”. (Repórter) A proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja pedido para ser analisada no Plenário do Senado. PLS 209/2016

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