Senadores visitam Base Espacial na Guiana Francesa
Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Weverton (PDT-MA) acompanharam o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em visita ao centro espacial de Kourou, na Guiana Francesa. A ideia é verificar modelos que possam ser aplicados na utilização da base de Alcântara, no Maranhão.
Transcrição
LOC: SENADORES ACOMPANHAM MINISTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM VISITA A CENTRO ESPACIAL NA GUIANA FRANCESA.
LOC: A IDEIA É PROMOVER TROCAS DE EXPERIÊNCIAS PARA O PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO E TAMBÉM PARA A UTILIZAÇÃO DA BASE MARANHENSE DE ALCÂNTARA. A REPORTAGEM É RODRIGO RESENDE:
(Repórter) Os senadores Weverton, do PDT do Maranhão e Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, estiveram no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, para conhecer as instalações e trocar informações técnicas com vistas ao acordo assinado com os Estados Unidos sobre a utilização da Base de Alcântara no Maranhão. Para o senador Jean Paul Prates, a base brasileira de Alcântara e também o centro de lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, devem gerar diversas oportunidades ao país
(Jean Paul) O papel na capacitação de pessoas, um viés turístico para o processo de expor a história da aviação e da indústria aeroespacial brasileira e estrangeira ali na Barreira do Inferno. Nós também viemos analisar aspectos de como é que a comunidade, o poder multiplicador, do investimento especificamente em bases de lançamentos de satélites.
(Repórter) Os senadores estavam acompanhados do ministro de ciência e tecnologia, Marcos Pontes que defendeu a aprovação do acordo de salvaguardas envolvendo a Base de Alcântara.
(Marcos Pontes) Daqui nós criamos ideias do desenvolvimento dos planos locais para Alcântara. No momento nós temos um acordo de salvaguarda tecnológicas já na Câmara, tive essa primeira visita com um número significativo, 17 parlamentares, para que eles observem a importância e nos ajude a aprovar com velocidade esse acordo de salvaguarda no Congresso.
(Repórter) De acordo com o ministério de Ciência e Tecnologia, o mercado espacial deve movimentar 1 trilhão de dólares por ano em 2040. A meta do ministério, conservadora, é que o Brasil, com as bases de lançamento e o desenvolvimento de tecnologia, tenha um por cento do volume de negócios do setor, o que representaria 10 bilhões de dólares por ano.
