Agricultor familiar terá cota em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou projeto de lei que reserva, pelo menos, 10% das vagas dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet’s) às pessoas ligadas à agricultura familiar. O autor, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), defendeu a qualificação dos agricultores familiares, que têm papel relevante para a garantia da segurança alimentar no Brasil. O relator, senador Esperidião Amin (PP-SC), ponderou que a qualificação beneficia de forma rápida os trabalhadores do campo. A proposta, agora, será analisada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Reportagem, Iara Farias Borges.
Transcrição
LOC: PELO MENOS DEZ POR CENTO DAS VAGAS DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO SERÃO RESERVADAS AO AGRICULTOR FAMILIAR.
LOC: É QUE DETERMINA PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE AGRICULTURA E QUE, AGORA, SERÁ ANALISADO NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES.
(Repórter) Segundo o projeto de lei, os Ifet’s, Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, deverão reservar uma cota de, pelo menos, dez por cento das vagas para pessoas ligadas à agricultura familiar. O autor, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, defendeu melhor qualificação desses produtores uma vez que o Brasil é um país agrícola e a agricultura familiar tem papel relevante para a garantia da segurança alimentar do Brasil.
(Chico Rodrigues) “O grande êxito exatamente é pela capacitação desses jovens que voltam preparados para desenvolver todas as atividades agropecuárias. É levar para o campo essa capacitação para que tenhamos, na verdade, uma agricultura cada vez mais forte”.
(Repórter) Segundo o Censo Agropecuário de 2006, 90% dos municípios com até 20 mil habitantes têm a agricultura familiar como base da sua economia, ressaltou o relator, senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina. Para ele, a qualificação dos agricultores familiares vai trazer rápidos benefícios a esses trabalhadores.
(Esperidião Amin) “Este projeto é realmente meritório porque ele cuida de dar uma destinação a quem socialmente mais precisa dos benefícios que a educação, especialmente profissionalizante, assegura. E, por ser profissionalizante, assegura da maneira mais rápida possível. No bom sentido da palavra – ou da expressão – é injeção de vitamina na veia: resultados imediatos”.
(Repórter) A proposta segue para análise da Comissão de Educação.
PL 778/2019