Fundações poderão doar dinheiro para a produção de vacinas na Fiocruz — Rádio Senado
Saúde

Fundações poderão doar dinheiro para a produção de vacinas na Fiocruz

Virou lei o projeto (PLC 132/2018) que propunha a ampliação da capacidade de produção de vacinas da Fiocruz. Pela proposta, fundações de apoio vão poder captar e repassar recursos diretamente para a Fiocruz, sem a necessidade de o dinheiro passar pelo caixa único do Tesouro Nacional. A mudança vai ajudar a Fiocruz a cumprir demandas internacionais da Organização Mundial da Saúde no fornecimento de vacinas contra a febre amarela. Segundo o senador Humberto Costa (PT – PE), a produção de vacinas contra a febre amarela não é economicamente interessante para os laboratórios privados.

01/02/2019, 11h54 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h49
Duração de áudio: 01:19

Transcrição
LOC: AS FUNDAÇÕES PODERÃO DOAR DINHEIRO PARA A PRODUÇÃO DE VACINAS NA FIOCRUZ. LOC: É O QUE DIZ PROJETO APROVADO PELO CONGRESSO E QUE VIROU LEI NESTE ANO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) As fundações vão poder auxiliar financeiramente a Fiocruz na produção de vacinas, medicamentos e outros insumos. Os repasses vão ser feitos diretamente à Fiocruz sem a necessidade de passar pelo caixa único do Tesouro Nacional, como acontece hoje. A mudança vai facilitar o cumprimento de demandas internacionais para o fornecimento de vacinas contra a febre amarela, aproximadamente 150 milhões de doses por ano para os próximos seis anos. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que a produção de vacinas contra a febre amarela não é economicamente interessante para os laboratórios privados: (Humberto Costa) Uma doença que se considerava em grande parte, no caso do Brasil, erradicada. Mas que está reemergindo no mundo inteiro e que não é alvo da indústria farmacêutica de produzir as suas vacinas. (Repórter) O fornecimento de vacinas pela Fiocruz é essencial para o sucesso do programa da Organização Mundial da Saúde de eliminação dos surtos de febre amarela. A Fiocruz é responsável por pelo menos 40 por cento das vacinas contra a doença utilizadas no mundo. PLC 132/2018

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