Vanessa Grazziotin faz balanço sobre os trabalhos da Procuradoria Especial da Mulher
Transcrição
LOC: PROCURADORA ESPECIAL DA MULHER DESDE QUE O ÓRGÃO FOI CRIADO, HÁ 5 ANOS, A SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN DEIXA O SENADO FAZENDO UM BALANÇO SOBRE OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS.
LOC: ELA TAMBÉM CITA OS DESAFIOS PARA A PRÓXIMA BANCADA FEMININA QUE ASSUME O SENADO A PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO. OUÇA OS DETALHES NA REPORTAGEM DE PAULA GROBA.
Téc: Autora do projeto que criou a Procuradoria Especial da Mulher do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas conta que nos seus 5 anos de existência o órgão deu mais visibilidade às pautas femininas no Congresso. Foram audiências públicas, edição de cartilhas sobre temas que afetam as mulheres e 50 edições do jornal que trouxe temas debatidos na esfera do legislativo com a sociedade. Ao longo desses cinco anos, foram feitas 61 audiências públicas; 42 programas de rádio sobre pautas femininas veiculados na Rádio Senado; e realizadas 43 edições do Oficina Saúde Mulher com debates sobre os mais variados temas. A Procuradoria da Mulher também acompanhou a tramitação de mais de 120 projetos de lei no Senado e na Câmara dos Deputados. Ao fazer um balanço sobre os trabalhos do órgão, a senadora falou sobre o apoio que a Procuradoria Especial deu na atuação da bancada feminina.
(Vanessa Grazziotin) Nós temos uma série de atribuições e tarefas. Quando a gente tem uma estrutura tal qual a Procuradoria da Mulher a gente conta com um conjunto de servidores que nos ajudam a pensar a luta, que nos ajudam a encaminhar, que nos ajudam a acompanhar os projetos que tramitam a fazer e organizar os grandes eventos nas grandes datas. Sem falar que ela desnuda a luta das mulheres ela dá transparência à luta das mulheres.
(Repórter) Vanessa Grazziotin destacou as principais conquistas da bancada feminina no Congresso que teve o respaldo da Procuradoria. Ela cita propostas relacionadas ao combate à violência e ao mercado de trabalho.
(Vanessa Grazziotin) São muitos os projetos eu posso pegar o da empregada doméstica e por que apesar de ser dos trabalhadores domésticos, mas mais de 90% são mulheres todas elas eram vistas ainda como trabalhadoras de segunda categoria avançamos muito em alguns aspectos da proteção da mulher no mercado de trabalho no campo da violência a gente aprovou feminicídio acho que foi também é muito significativo porque mulher morre, perde a sua vida, por ser mulher.
(Repórter) Como desafios, a senadora, que conclui seu mandato em janeiro de 2018, sugere que a bancada feminina continue na busca por mais espaço das mulheres no campo da política. Da Rádio Senado, Paula Groba.