Collor analisa renúncia da embaixadora dos Estados Unidos na ONU

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LOC: A RENÚNCIA DA EMBAIXADORA DOS ESTADOS UNIDOS FOI A MAIS RECENTE DE UMA SÉRIE DE BAIXAS NO GOVERNO TRUMP. LOC: O ASSUNTO FOI UM DOS COMENTADOS NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter) O presidente Donald Trump anunciou em meados de outubro durante coletiva de imprensa na Casa Branca a renúncia surpresa da Embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas. Nikki Haley deverá deixar o posto no fim do ano e está entre os mais de doze funcionários de alto escalão que já deixaram o governo Trump. Ela foi governadora da Carolina do Sul e ocupa o cargo nas Nações Unidas desde janeiro de 2017. Nikki Haley desmentiu rumores de que a renúncia seria para concorrer a presidente dos Estados Unidos nas eleições de 2020. Também afirmou que não se candidataria a nenhum outro cargo eletivo. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, disse que alguns observadores avaliaram que questões domésticas podem ter interferido na renúncia. (Fernando Collor) Um grupo de cidadãos da Carolina do Sul pediu uma investigação contra Haley, explicando que ela aceitou como presente viagens aéreas pagas por líderes empresariais do Estado, o que seria proibido para servidores públicos. (Repórter) Comentaristas da cena política norte americana alegam que a renúncia de Haley não teve relação com essa acusação. Nas Nações Unidas, Haley foi dura nas críticas contra a Rússia e a Síria. Fernando Collor lembrou que ela apoiou decisões polêmicas, como a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém, o fim do acordo nuclear com o Irã e a saída do Acordo de Paris. (Fernando Collor) Haley também foi instrumental na campanha para pressionar a China a aderir às sanções contra a Coreia do Norte. (Repórter) Donald Trump disse o substituto de Haley nas Nações Unidas deverá ser anunciado ainda neste mês de novembro.