CDH debate políticas públicas para faculdades comunitárias
Foi debatido nesta segunda-feira (15), em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH), o tema políticas públicas para faculdades comunitárias. O presidente do Fórum das Faculdades Comunitárias, Antonio Roberto Ternes, apontou a má gestão de alocação de recursos como um dos problemas da educação. Também demonstrou preocupação em relação ao crescimento desenfreado dos cursos a distância. Já o representante do Sindicato do Ensino Privado, Bruno Eizerik, defendeu a necessidade de políticas permanentes para a educação.
Transcrição
LOC:. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEGUNDA, DIA 15, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA FACULDADES COMUNITÁRIAS.
LOC:. OS CONVIDADOS ABORDARAM PONTOS PREOCUPANTES DA EDUCAÇÃO DO PAÍS. OS DETALHES NA REPORTAGEM DE MARIA FERREIRA.
(Repórter) O tema políticas públicas para faculdades comunitárias foi debatido na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos nesta segunda-feira. Entre os convidados da audiência, o Presidente do Fórum das Faculdades Comunitárias, Antonio Roberto Ternes, que apontou a má gestão de alocação de recursos como um dos problemas da educação. Também demonstrou preocupação em relação ao crescimento desenfreado dos cursos a distância que afetam as faculdades comunitárias.
(Antonio Roberto) Nós não somos contra o EAD, nem contra instituições Federais. O que nos preocupa, é a qualidade de oferta desses cursos. As instituições de ensino comunitário nasceram no Rio Grande do Sul justamente para sanar essa dificuldade que o estado tinha de ofertar ensino superior e também de outros níveis. E elas sempre estiveram preocupadas com a qualidade. Todo o recurso que nelas é obtido, via principalmente mensalidades, é totalmente reinvestido nela própria.
(Repórter) O representante do Sindicato do Ensino Privado, Bruno Eizerik, defendeu ainda a criação de políticas públicas duradouras.
(Bruno Eizerik) Enquanto nós não tivermos políticas pra educação, que sejam políticas de Estado, políticas perenes, nós não vamos conseguir avançar no termo educação. Nós temos um plano nacional de educação de 2014 que vai até 2024, ele cria uma meta mas não diz como cumprir essa meta. Então esse é o grande problema que nós enfrentamos no nosso país: se criam metas, mas não se diz como cumprir.
(Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, defendeu, por fim, a educação como um todo.
(Ana Amélia) Portanto, não adianta discutir se é melhor investir mais na escola pública, estadual, municipal ou federal. Ou no setor comunitário ou privado. Temos que ter educação e todas elas são importantes.
(Repórter) A senadora ainda se comprometeu a intermediar junto ao Ministro da Educação a reafirmação da necessidade de fiscalização da qualidade do ensino.