CDH debate políticas públicas para faculdades comunitárias — Rádio Senado
Audiência pública

CDH debate políticas públicas para faculdades comunitárias

Foi debatido nesta segunda-feira (15), em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH), o tema políticas públicas para faculdades comunitárias. O presidente do Fórum das Faculdades Comunitárias, Antonio Roberto Ternes, apontou a má gestão de alocação de recursos como um dos problemas da educação. Também demonstrou preocupação em relação ao crescimento desenfreado dos cursos a distância. Já o representante do Sindicato do Ensino Privado, Bruno Eizerik, defendeu a necessidade de políticas permanentes para a educação.

15/10/2018, 18h15 - ATUALIZADO EM 15/10/2018, 18h28
Duração de áudio: 01:44
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública para tratar sobre: "Políticas Públicas para as faculdades comunitárias".

Mesa:
deputado Estadual do Rio Grande do Sul, Eduardo Loureiro (PDT-RS);
assessora da Presidência do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Zilamar Camargo Costa;
secretária-executiva do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Coming), Jaira Maria Alba Puppim;
vice-presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS);
secretário-executivo da Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc), José Carlos Aguilera;
presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Ana Tércia Lopes Rodrigues.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC:. A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA SEGUNDA, DIA 15, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA FACULDADES COMUNITÁRIAS. LOC:. OS CONVIDADOS ABORDARAM PONTOS PREOCUPANTES DA EDUCAÇÃO DO PAÍS. OS DETALHES NA REPORTAGEM DE MARIA FERREIRA. (Repórter) O tema políticas públicas para faculdades comunitárias foi debatido na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos nesta segunda-feira. Entre os convidados da audiência, o Presidente do Fórum das Faculdades Comunitárias, Antonio Roberto Ternes, que apontou a má gestão de alocação de recursos como um dos problemas da educação. Também demonstrou preocupação em relação ao crescimento desenfreado dos cursos a distância que afetam as faculdades comunitárias. (Antonio Roberto) Nós não somos contra o EAD, nem contra instituições Federais. O que nos preocupa, é a qualidade de oferta desses cursos. As instituições de ensino comunitário nasceram no Rio Grande do Sul justamente para sanar essa dificuldade que o estado tinha de ofertar ensino superior e também de outros níveis. E elas sempre estiveram preocupadas com a qualidade. Todo o recurso que nelas é obtido, via principalmente mensalidades, é totalmente reinvestido nela própria. (Repórter) O representante do Sindicato do Ensino Privado, Bruno Eizerik, defendeu ainda a criação de políticas públicas duradouras. (Bruno Eizerik) Enquanto nós não tivermos políticas pra educação, que sejam políticas de Estado, políticas perenes, nós não vamos conseguir avançar no termo educação. Nós temos um plano nacional de educação de 2014 que vai até 2024, ele cria uma meta mas não diz como cumprir essa meta. Então esse é o grande problema que nós enfrentamos no nosso país: se criam metas, mas não se diz como cumprir. (Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, defendeu, por fim, a educação como um todo. (Ana Amélia) Portanto, não adianta discutir se é melhor investir mais na escola pública, estadual, municipal ou federal. Ou no setor comunitário ou privado. Temos que ter educação e todas elas são importantes. (Repórter) A senadora ainda se comprometeu a intermediar junto ao Ministro da Educação a reafirmação da necessidade de fiscalização da qualidade do ensino.

Ao vivo
00:0000:00