Cai número de eleitores entre 16 e 17 anos de idade no Brasil — Rádio Senado
Eleições 2018

Cai número de eleitores entre 16 e 17 anos de idade no Brasil

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que em 2014, o Brasil tinha 1.638.751 eleitores com 16 e 17 anos, que não são obrigados a votar. Neste ano, o número caiu para 1.400.617, e os eleitores nessa faixa etária representam 0,95% de todo o eleitorado. Mas apesar da queda e da não obrigatoriedade de voto, muitos decidiram exercer o seu direito neste domingo (7). Confira na reportagem de Laísa Lopes.
08/10/2018, 17h15 - ATUALIZADO EM 08/10/2018, 18h17
Duração de áudio: 01:47
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Transcrição
LOC: O NÚMERO DE ELEITORES JOVENS COM VOTO FACULTATIVO É O MAIS BAIXO DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES. LOC: O BRASIL TEM CERCA DE UM MILHÃO E QUATROCENTOS MIL ELEITORES ENTRE 16 E 17 ANOS DE IDADE. MAS APESAR DA NÃO OBRIGATORIEDADE DE VOTO, MUITOS DECIDIRAM EXERCER O SEU DIREITO NESTE DOMINGO. REPÓRTER LAÍSA LOPES (Repórter) Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, em 2014 o Brasil tinha cerca de um milhão e 600 mil eleitores com 16 e 17 anos, que não são obrigados a votar. Neste ano, esse número caiu para cerca de um milhão e 400 mil, e os eleitores nessa faixa etária representam 0,95% de todo o eleitorado. O voto facultativo é um direito garantido a esses jovens, e também para analfabetos e pessoas acima dos 70 anos. Apesar de não ter obrigação de votar, o estudante Luís Felipe Rodrigues, de 17 anos, considera um privilégio ter o título de eleitor nessa idade e poder utilizá-lo. (Luís Felipe) Porque é um direito nosso né de poder tá votando. Se tem esse direito de você poder ter o título aos 17 e poder votar, acho que é importante poder ter uma decisão também. (Repórter) Contente, ele ainda explica como foi votar pela primeira vez. (Luís Felipe) Rapaz, foi bom, foi boa a sensação, me senti importante. (Repórter) A estudante Renata Raquel da Silva, de 17 anos, que no segundo turno já será maior de idade, também votou pela primeira vez neste domingo, pois considera importante exercer a cidadania. (Renata Raquel) Achei legal ter uma responsabilidade, me senti mais adulta. (Repórter) Apesar de ser obrigado a comparecer às urnas, o estudante Lucca, de 18 anos, votou pela primeira vez e acredita que a nova geração é quem pode mudar o país. (Lucca) Acho que se tem que fazer algo de diferente, tem que começar com a geração mais nova, que vai se desvirtuar dessa geração que está um pouquinho mais capenga. (Repórter) Apesar do número de eleitores entre os 16 e 17 anos ter caído, o TSE garante que foram feitas campanhas de conscientização e incentivo ao voto.

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