Conselho de Comunicação destaca papel da mídia no combate às fake news
O Conselho de Comunicação Social destacou o papel dos veículos de comunicação no combate às fake news. Na avaliação dos conselheiros, a imprensa assumiu para si a tarefa de desmentir de pronto as notícias falsas, o que, segundo eles, tem impedido que as fake news influenciem no processo eleitoral. Os integrantes do Conselho de Comunicação Social também deram continuidade à análise das mudanças no regimento interno do colegiado.
![Conselho de Comunicação Social (CCS) realiza reunião com 3 itens. Entre eles, votação do relatório sobre os PLS 55/2016, 513/2017 e 410/2017.
Mesa:
representante da Sociedade Civil, Davi Emerich - em pronunciamento;
vice-presidente da CCS e representante da sociedade civil, Marcelo Antônio Cordeiro.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Conselho de Comunicação Social (CCS) realiza reunião com 3 itens. Entre eles, votação do relatório sobre os PLS 55/2016, 513/2017 e 410/2017.
Mesa:
representante da Sociedade Civil, Davi Emerich - em pronunciamento;
vice-presidente da CCS e representante da sociedade civil, Marcelo Antônio Cordeiro.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2018/10/01/conselho-de-comunicacao-social-debate-fake-news-nas-eleicoes/30100026047_d28f376d44_o.jpg/@@images/babcf181-e9c0-4c01-a682-860e8d324c2c.jpeg)
Transcrição
LOC: O CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCUTIU NESTA SEGUNDA-FEIRA AS FAKE NEWS NAS ELEIÇÕES DE 2018.
LOC: OS CONSELHEIROS TAMBÉM APROVARAM MUDANÇAS NO REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: Os integrantes do Conselho de Comunicação Social destacaram a grande quantidade de informações falsas que circula nas redes sociais, especialmente nesse período eleitoral. O conselheiro Davi Emerich lembrou que, apesar disso, os veículos de comunicação têm desempenhado um papel importante ao desmentir as fake news:
(DAVI EMERICH): Eu sou daquele que acha que o número de fake News está alto nessas campanhas eleitorais. Não está baixo, não; está alto. O mais importante foi esse comportamento da mídia, que chamou para si a responsabilidade de atuar em relação a isso e está contribuindo muito para fazer um combate frontal às notícias falsas. (MAURÍCIO): O conselheiro Miguel Matos avalia que a facilidade de desmentir uma notícia falsa hoje faz com que o efeito prático sobre as eleições seja mínimo:
(MIGUEL MATOS): O efeito delas tem sido muito pequeno graças a esse tratamento que a própria mídia está dando de tentar anular o efeito maléfico das fake news. E de fato nós não estamos vendo nenhum resultado das fake news no pleito. Quero crer que tudo que está acontecendo não é nenhum efeito de fake news.
(MAURÍCIO): E o conselheiro José Araújo Lima ressaltou que o Brasil ainda é pouco atingido pelas fake news em comparação aos Estados Unidos, por exemplo:
(JOSE ARAÚJO LIMA) somos uma vítima ainda pequena comparado aos Estados Unidos, que tem os recursos mais sofisticados, dominam a internet... Todo esforço é pequeno, mas nada que seja atribuído a alguma falha do Brasil. Eu acho que o problema é mundial.
(MAURÍCIO): O Conselho de Comunicação Social também deu continuidade à análise das mudanças no regimento interno. Foi aprovada, por exemplo, a possibilidade de convocação de reuniões extraordinárias por teleconferência ou videoconferência para a resolução de assuntos urgentes, desde que convocada com antecedência mínima de 24 horas. A votação do novo regimento continua na próxima reunião do Conselho, marcada para 5 de novembro. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.