CCT analisa projeto que prevê instalação de redes elétricas inteligentes — Rádio Senado
Tecnologia

CCT analisa projeto que prevê instalação de redes elétricas inteligentes

As redes elétricas inteligentes utilizam uma tecnologia que permite a troca de informações atualizadas sobre a qualidade e o consumo de energia entre o usuário e o fornecedor. Segundo o autor do projeto (PLS 356/2017), senador Eduardo Braga (MDB-AM), um dos benefícios das redes inteligentes é a redução da perda de energia ao longo da transmissão. A proposta está em análise na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

01/10/2018, 13h23 - ATUALIZADO EM 01/10/2018, 15h42
Duração de áudio: 01:45
WangAnQi/istockphoto

Transcrição
LOC: O BRASIL PODERÁ MODERNIZAR A DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA COM AS REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES. LOC: UM PROJETO DE LEI QUE PREVÊ A INSTALAÇÃO DESSAS REDES ESTÁ EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES: (Repórter) As redes elétricas inteligentes permitem o monitoramento do transporte de energia elétrica em tempo real. Assim, fornecedor e consumidor têm acesso aos dados da rede. De um lado, o usuário terá informações sobre a qualidade, o consumo e as tarifas da energia que consome. E se o cidadão produzir sua própria energia, a rede inteligente também permitirá o uso do excedente noutro momento. Além disso, com a rede inteligente, o fornecedor poderá fazer manutenções remotas. Um projeto de lei em análise na Comissão de Ciência e Tecnologia incentiva a instalação destas redes. Na avaliação do autor da proposta, senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, esta nova tecnologia vai estimular o uso de fontes alternativas, como a energia solar. Como são de geração intermitente, o monitoramento contínuo favorece a qualidade do fornecimento de energia. O principal ganho com as redes elétricas inteligentes, disse o senador, é com a eficiência, já que há redução na perda de energia ao longo da transmissão. (Eduardo Braga) “Finalmente colocará o Brasil no século 21 na área de distribuição de energia elétrica. Se nós tivermos uma rede inteligente, nós poderemos, sempre que for de interesse do consumidor, seja residencial, comercial, industrial, ele poderá ser um co-gerador na microgeração distribuída, seja de energia solar, seja de energia eólica, seja de energia a gás”. (Repórter) A proposta já foi aprovada na Comissão de Infraestrutura. PLS 356/2017

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