Medidas aprovadas pelo Senado podem ajudar na redução da taxa de juros — Rádio Senado
Selic em 6,5%

Medidas aprovadas pelo Senado podem ajudar na redução da taxa de juros

A taxa de juros básica da economia seguiu inalterada pela quarta vez seguida: 6,5% ao ano. Mas o Senado aprovou algumas medidas neste ano que podem auxiliar no ajuste das contas públicas e possibilitar a redução da Selic. Uma delas (PLS 428/2017 – Complementar) defende uma revisão contínua dos gastos públicos e da eficácia de programas governamentais. Outra define as competências de fiscalização do setor bancário e financeiro.

20/09/2018, 15h43 - ATUALIZADO EM 20/09/2018, 17h00
Duração de áudio: 02:05
Management guys report financial revenue of company in downside trends as global crisis business background
bibuabok/istockphoto

Transcrição
LOC: A TAXA DE JUROS BÁSICA DA ECONOMIA SEGUIU INALTERADA PELA QUARTA VEZ SEGUIDA: 6,5% AO ANO. LOC: MAS O SENADO APROVOU ALGUMAS MEDIDAS NESTE ANO QUE PODEM AUXILIAR NO AJUSTE DAS CONTAS PÚBLICAS E POSSIBILITAR A REDUÇÃO DA SELIC, COMO INFORMA O BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Desde que o Copom reduziu a Selic em março para seis e meio por cento ao ano, a taxa se mantém inalterada. O Comitê de Política Monetária disse que incertezas sobre a capacidade de o País equilibrar as contas públicas impedem a queda dos juros básicos da economia. Alguns projetos aprovados neste ano no Senado podem auxiliar no ajuste fiscal e nos juros pagos pelo brasileiro. Um deles institucionaliza na administração pública federal um processo contínuo e transparente de revisão de gastos públicos. A União deve apresentar ao Parlamento um plano com medidas de corte de despesas e identificação de prioridades caso mude a disponibilidade orçamentária. O plano deverá conter projeções fiscais para 3, 10 e 20 anos e análise de eficácia e sustentabilidade das renúncias e incentivos fiscais dos principais programas. Outro projeto votado em 2018 pretende aumentar a concorrência no setor bancário e financeiro e, com isso, trazer melhores taxas ao consumidor. A iniciativa define as responsabilidades do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e do Banco Central na defesa da concorrência no sistema financeiro. A incerteza que existe hoje enfraquece a fiscalização e quem perde é o cidadão, como destacou o senador Pedro Chaves, do PRB de Mato Grosso do Sul. (Pedro Chaves) O texto substitutivo reflete sem dúvida as melhores práticas internacionais no que diz respeito à relação das agências reguladoras do sistema financeiro nacional e autoridade antitruste, garantindo assim maior segurança jurídica mais eficiência e capacidade de decisão. (Repórter) O texto atribui ao Cade a capacidade para investigar e punir condutas anticoncorrenciais, como a prática de cartel. Já o Bacen entraria em ação quando houvesse risco sistêmico. Os dois projetos de lei seguiram para a análise da Câmara dos Deputados. PLS 428/2017 - Complementar PLS 350/2015 - Complementar

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