Nome de Miguel Arraes vai para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria — Rádio Senado
Memória

Nome de Miguel Arraes vai para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

O nome de Miguel Arraes vai ser inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. É o que estabelece um projeto (PLC 136/2017) aprovado no Senado. Apesar de cearense, ele fez carreira política em Pernambuco, onde foi deputado estadual e federal, prefeito de Recife e três vezes governador. Um dos mandatos foi interrompido pela ditadura militar. Preso em 1964, Miguel Arraes teve que deixar o país e se exilou no Chile e depois na Argélia. Ficou no exterior até 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia.

09/08/2018, 15h32 - ATUALIZADO EM 09/08/2018, 17h55
Duração de áudio: 01:43
Antonio Cruz/ABr

Transcrição
LOC: O NOME DE MIGUEL ARRAES VAI SER INSCRITO NO LIVRO DOS HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. LOC: É O QUE ESTABELECE UM PROJETO APROVADO NO PLENÁRIO DO SENADO. ARRAES FOI PREFEITO DE RECIFE, DEPUTADO ESTADUAL E FEDERAL E TRÊS VEZES GOVERNADOR DE PERNAMBUCO. REPÓRTER LARISSA BORTONI. TÉC: Apesar de cearense, Miguel Arraes fez carreira política em Pernambuco, onde foi deputado estadual e federal, prefeito de Recife e três vezes governador. Um dos mandatos foi interrompido pela ditadura militar. Preso em 1964, Miguel Arraes teve que deixar o País e se exilou no Chile e depois na Argélia. Ficou no exterior até 1979, quando foi aprovada a Lei da Anistia. Cerca de 50 mil pessoas o receberam em um comício num bairro de Recife. Foi presidente do Partido Socialista Brasileiro até 2005, quando morreu. Para a senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, Miguel Arraes foi um brasileiro que lutou contra a desigualdade social. (Lídice da Mata) Miguel Arraes é um daqueles personagens de nossa história que honram o exercício da política. São inúmeras as suas iniciativas voltadas para a valorização da participação popular nas instâncias governamentais. A marca de sua atuação política foi, de fato, a luta pela democracia e o combate às históricas e gravíssimas desigualdades que marcam o País” (Larissa) O presidente do Senado, Eunício Olíveira, disse que a Casa presta uma homenagem não apenas a Arraes, mas ao neto Eduardo Campos, falecido em um desastre aéreo, em 2014. (Eunício Oliveira) Pela história do nosso saudoso e querido Miguel Arraes e numa extensão de homenagem ao meu querido amigo, que se foi tão cedo, Eduardo Campos. (Larissa) O livro dos Heróis e Heroínas da Pátria tem páginas de aço e está guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília. Entre os homenageados estão nomes como Tiradentes, Santos Dummont e Anita Garibaldi.

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