Senadora pede fim de violência nas escolas — Rádio Senado
Educação

Senadora pede fim de violência nas escolas

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) alertou que o Estatuto da Criança e do Adolescente não deve ser usado inibir punições a atos de violência nas escolas. A senadora tocantinense enfatizou que a escola não pode substituir o papel da família na educação comportamental das crianças e jovens. A reportagem é de Floriano Filho, da Rádio Senado.

26/07/2018, 18h54 - ATUALIZADO EM 26/07/2018, 20h23
Duração de áudio: 01:49
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A SENADORA KÁTIA ABREU ALERTOU QUE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NÃO DEVE SER USADO PARA PERMITIR QUE AUMENTE A VIOLÊNCIA NAS SALAS DE AULA. LOC: O ASSUNTO FOI TRATADO NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. (Repórter): A violência em sala de aula se tornou um sério problema em todos os estados brasileiros. Ela inclui agressões a professores, assédios e crimes como ameaça com porte ilegal de armas. As escolas públicas costumam ser ainda mais afetadas por esse caos no ensino. O resultado são licenças médicas para traumas psicológicos e físicos, evasão escolar ou até a morte nos casos mais drásticos. A senadora Kátia Abreu, do PDT do Tocantins, rodou o estado que a elegeu para conhecer o assunto de perto. E ficou assustada com o que descobriu. (Kátia Abreu): Eu vi infinidades, centenas de professores e professoras do meu Estado desesperadas, angustiadas, depressivas, com problema de pânico, justamente pela violência, especialmente dos adolescentes na sala de aula. (Repórter) Segundo Kátia Abreu, um dos responsáveis por essa situação é o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, que inibe a imposição de limites a eventuais agressões. (Kátia Abreu) Ninguém pode dizer nada, ninguém pode dar suspensão, ninguém pode dar advertência porque o Estatuto ECA não permite. O ECA tem um valor especial para a criança e o adolescente. Agora ele não pode ser usado para o mal. Ele não pode ser usado para ser uma autorização de agressividade e de desrespeito ao professor. (Repórter) A senadora tocantinense enfatizou que a escola não pode substituir o papel da família na educação comportamental das crianças e jovens.

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