Projeto estabelece o rastreamento precoce de doenças não transmissíveis
Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), as doenças do aparelho circulatório, como o infarto e o AVC, são a principal causa de morte no Brasil. Já o câncer é segunda enfermidade que mais mata no país. O projeto (PLS 148/2016) do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, para estabelecer que o SUS deverá fazer o diagnóstico precoce, quando ainda não há sintomas, das chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes e casos de câncer. O relatório do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) determina o atendimento rápido nos hospitais públicos e clínicas conveniadas dos pacientes encaminhados para exames laboratoriais e de imagem. Para Ronaldo Caiado, o rastreamento precoce das doenças crônicas vai ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de economizar recursos públicos.
Transcrição
LOC: O SUS DEVE FAZER O RASTREAMENTO PRECOCE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO CONTAGIOSAS, COMO CÂNCER, DIABETES E HIPERTENSÃO.
LOC: UM PROJETO COM ESTE OBJETIVO DEVE SER ANALISADO NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O projeto do senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, estabelece que o Sistema Único de Saúde deve fazer o diagnóstico precoce, quando ainda não há sintomas, das chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, casos de câncer e doenças cardiovasculares. O relatório do senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, garante o atendimento rápido nos hospitais públicos e clínicas conveniadas dos pacientes encaminhados por médicos para exames laboratoriais e de imagem. Segundo o SUS, as doenças do aparelho circulatório, como o infarto e o AVC, são a principal causa de mortes no Brasil. Já o câncer é a segunda enfermidade que mais mata no país. Para Ronaldo Caiado, o rastreamento precoce das doenças crônicas busca facilitar o início do tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de economizar recursos públicos.
(Ronaldo Caiado) “Essa medida, além de contribuir para o aumento da sobrevida dos pacientes e para a redução da taxa de morbidade, terá impacto positivo sobre o orçamento da saúde, uma vez que o custo da terapia na fase inicial da doença é significativamente menor que aquele nas fases mais avançadas”
(Repórter) A proposta deve ser analisada pela Comissão de Assuntos Sociais, e se aprovada, segue para a Câmara dos Deputados.
PLS 148/2016
