CDH vai debater Estatuto do Cigano e ameaça de demissões nos Correios

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LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO VAI PROMOVER UM DEBATE SOBRE O ESTATUTO DO CIGANO. LOC: A COMISSÃO TAMBÉM APROVOU OUTROS OITO PEDIDOS DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR TEMAS COMO O FECHAMENTO DE AGÊNCIAS DOS CORREIOS E A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) O projeto de lei que cria o Estatuto do Cigano chegou à Comissão de Direitos Humanos depois de ser aprovado pelas comissões de Educação e de Assuntos Sociais. A proposta terá decisão terminativa na CDH, ou seja, se aprovada, poderá seguir diretamente para o exame da Câmara dos Deputados, sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado. Mas antes da votação, os senadores da Comissão de Direitos Humanos decidiram promover uma audiência pública. O autor da proposta de estatuto, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, lembrou que a ideia é encerrar na CDH um ciclo de debates sobre o povo cigano que o Ministério Público Federal vai fazer neste mês de maio: (Paulo Paim) O Ministério Público Federal vai, durante o mês de maio, fazer uma série de audiências públicas em todo o país. Então, eu pensei, fechando com uma aqui, e nós votarmos de uma vez por todas o relatório. Uma única audiência para fazer o fechamento desse movimento que o Ministério Público Federal vai fazer durante o mês de maio em todo o país. (Repórter) Os senadores da Comissão de Direitos Humanos também aprovaram a realização de uma audiência pública sobre a notícia de que os Correios pretendem fechar 513 agências e demitir cerca de 5 mil funcionários em todo o país. A senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, teme que a população seja prejudicada, caso a notícia se confirme: (Fátima Bezerra) “A exemplo da luta que nós desencadeamos aqui para defender os bancos postais, vamos fazer o mesmo agora nos posicionando contra o fechamento das agências próprias dos correios do Brasil”. (Repórter) Mais seis audiências públicas foram aprovadas pela CDH. Serão debatidos temas como o incêndio e desabamento do edifício no centro de São Paulo e a violência nas escolas. As datas ainda não foram definidas, mas as reuniões devem acontecer nas próximas semanas.