Campanha Maio Amarelo conscientiza sobre acidentes e mortes no trânsito — Rádio Senado
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Campanha Maio Amarelo conscientiza sobre acidentes e mortes no trânsito

A oitava edição da campanha Maio Amarelo traz o tema: “Nós somos o trânsito” e tem o objetivo de conscientizar a população sobre os altos índices de acidentes e mortes no trânsito. No Senado, os parlamentares analisam diversos projetos que tratam dessa questão, entre eles, o PLS 1/2008, que torna crime hediondo o acidente fatal provocado por motorista bêbado ou sob o efeito de outras drogas. Este ano foi sancionada a lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). O relator da proposta que deu origem a nova lei, senador Roberto Rocha (PSDB-MA) acredita que a medida pode reduzir pela metade os índices de mortes nas estradas. As informações com a repórter Marciana Alves, da Rádio Senado.

04/05/2018, 19h32 - ATUALIZADO EM 04/05/2018, 19h57
Duração de áudio: 02:07
Fachada do Congresso Nacional iluminada de Amarelo, maio amarelo.

Iluminação amarela nas cúpulas do Congresso Nacional. O maio amarelo ocorre para conscientização para o grande número de acidentes de trânsito no país.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC1: COM O TEMA “NÓS SOMOS O TRÂNSITO”, A OITAVA EDIÇÃO DA CAMPANHA MAIO AMARELO QUER CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO SOBRE OS ACIDENTES E MORTES NAS ESTRADAS. LOC2: DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, O BRASIL OCUPA O QUINTO LUGAR ENTRE OS PAÍSES RECORDISTAS EM MORTES NAS RODOVIAS. REPÓRTER MARCIANA ALVES. TÉC: A campanha Maio Amarelo é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade sobre os altos índices de mortes e acidentes nas estradas e rodovias do Brasil. De acordo com o DataSUS, mais de 37 mil pessoas morrem todos anos vítimas de acidentes de trânsito no País. Este ano foi sancionada a lei que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, o Pnatrans, que tem como meta reduzir pela metade o número de mortes nas estradas em um prazo de dez anos. Relator da proposta que deu origem à nova lei, o senador Roberto Rocha, do psdb do maranhão, comentou o custo social desses acidentes: (Roberto Rocha) Somente em 2014 no Brasil tivemos quase 60 mil acidentados e a maioria foram vítimas fatais. Tivemos uma despesa de quase 60 bilhões com recursos no SUS problemas previdenciários causados por invalidez, etc. (Repórter) De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 80% das vítimas de acidentes de trânsito são atendidas pelo SUS. Uma proposta, já aprovada no Plenário do Senado e encaminhada à Câmara dos Deputados, quer destinar 30% dos recursos arrecadados com as multas para a saúde. O autor, senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, acredita que a quantia pode contribuir no tratamento dos acidentados: (Eduardo Amorim) “Tem prefeitura arrecadando mais de R$1 bilhão com multas de trânsito. É lógico que isso não vai para a sinalização, é lógico que isso não vai para a educação. Então, é mais do que justo que o nosso combalido, o nosso sofrido, o nosso SUS receba realmente esse recurso extra. (Repórter) Também está em análise no Senado, uma proposta de autoria do Senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, que torna crime hediondo o acidente de trânsito com vítima fatal provocado por motoristas bêbados ou sob influência de outras drogas. Da Rádio Senado, Marciana Alves.

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