Senadores do DF falam de desafios e desejos para Brasília. Capital federal completa 58 anos. — Rádio Senado
Aniversário Brasília

Senadores do DF falam de desafios e desejos para Brasília. Capital federal completa 58 anos.

Para o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), a intervenção federal no Rio de Janeiro (PDS 4/2018) não tem reduzido a criminalidade. Segundo o senador, somente em março foram registrados mais de 900 roubos de carga no Estado. Eduardo Lopes não acredita que o aumento de pena reduza as ocorrências. Para ele, a atuação da polícia será mais eficaz, em especial, ao longo da Avenida Brasil. Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) alerta que a população do Rio é penalizada pelo aumento dos preços. Segundo Armando Monteiro, as seguradoras cobram apólices mais caras, que são repassadas aos consumidores.

20/04/2018, 14h30 - ATUALIZADO EM 20/04/2018, 15h13
Duração de áudio: 02:29
O amanhecer do dia e seu reflexo no espelho d’água emolduram as cúpulas e as torres do Palácio do Congresso, um dos principais cartões postais do país.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França

Transcrição
LOC: BRASÍLIA COMPLETA 58 ANOS NESTE SÁBADO, DIA 21, E SENADORES DO DF APONTAM DESAFIOS DA CAPITAL FEDERAL. LOC: ECONOMIA MAIS DINÂMICA, REGULARIZAÇÃO DE MORADIAS E MELHORIAS NA SAÚDE ESTÃO ENTRE AS NECESSIDADES MAIS URGENTES, NA VISÃO DOS PARLAMENTARES. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) Brasília completa 58 anos e pedimos aos senadores que representam o Distrito Federal para destacar um desafio presente e um desejo futuro para a cidade, que é a capital federal. Hélio José, do PROS, citou a regularização fundiária como um nó na vida de parcela expressiva de moradores do DF. (Hélio José) Um milhão e meio de pessoas de Brasília não têm escritura pública. A lei 13.465, fruto da Medida Provisória 759, dá condição para resolver toda a questão fundiária de Brasília, tenho consciência de que o que está faltando vontade política para resolver. (Repórter) A lei 13.465 foi sancionada em 2017 e, entre outros pontos, traz regras para a titulação de condomínios hoje irregulares – no DF, são mais de quinhentos. Além da moradia, Hélio José cita gargalos em áreas como educação, saúde e segurança. (Hélio José) Tenho 58 anos de idade, a mesma idade de Brasília e espero que Brasília tenha um choque de gestão: precisa melhorar a gestão da saúde, do transporte, da educação e a gestão da segurança porque não dá para as pessoas ficarem sendo afrontadas na violência. (Repórter) Também na área de gestão, mas mais especificamente no quesito “orçamento”, o senador Cristovam Buarque, do PPS, vê a dependência financeira com relação aos recursos da União como um desafio a ser superado. Para 2018, a previsão é a de que sejam repassados 13,7 bilhões por meio do Fundo Constitucional do DF: (Cristovam Buarque) Esse dinheiro vem de um Brasil que não tem dinheiro sobrando, vem de regiões pobres, como o Nordeste, de onde tantos de nós viemos e que, por isso, temos de ser mais eficientes na administração do dinheiro. (Repórter) Para o futuro, Cristovam deseja uma Brasília mais dinâmica e diversificada economicamente: (Cristovam Buarque) Eu gostaria que Brasília fosse mais que a capital do Brasil. Que nós tivéssemos atividades mais amplas: na agricultura, no comércio, na indústria. Brasília tem que ser mais que a capital do Brasil. (Repórter) Hoje, a população de Brasília, estimada pelo IBGE, é de três milhões e oitenta e seis mil de pessoas. A desigualdade de renda no DF é a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Amazonas. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

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