Senado comemora reconhecimento internacional da erradicação da febre aftosa no Brasil
O Senado realizou na manhã desta segunda-feira (02) uma Sessão Especial para Comemorar a Erradicação da Febre Aftosa no Brasil. O reconhecimento internacional da condição de país livre da doença deve vir agora em maio, durante reunião da Organização Internacional de Epizootias. Senadores como Waldemir Moka (PMDB-MS), Cidinho Santos (PR-MT), Wellington Fagundes (PR-MT), Ana Amélia (PP-RS) e Telmário Mota (PTB-RR) disseram que esse reconhecimento será importante para o país se consolidar na liderança das exportações mundiais de carne.
Transcrição
LOC: O SENADO FEZ NA MANHÃ DESTA SEGUNDA-FEIRA UMA SESSÃO ESPECIAL PARA COMEMORAR A ERRADICAÇÃO DA FEBRE AFTOSA NO BRASIL.
LOC: O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DA CONDIÇÃO DE PAÍS LIVRE DA DOENÇA DEVERÁ SER ANUNCIADO NO MÊS QUE VEM, DURANTE REUNIÃO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ANIMAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A sessão especial foi pedida pelo senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul. Moka destacou que a pecuária é responsável por 7 por cento do PIB brasileiro e o reconhecimento de que o vírus da aftosa não mais circula em nosso território poderá trazer novos mercados e mais renda ao produtor rural.
(Waldemir Moka) Essa declaração deverá ocorrer oficialmente entre os dias 20 e 25 de Maio durante reunião da Organização Internacional de Epizootias em sua sede em Paris na França e com isso 25 estados, alguém poderia questionar: mas não são 27? É que Santa Catarina já é considerada zona de livre exportação sem vacinação e o Distrito Federal.
(Repórter) O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o senador licenciado Blairo Maggi, lembrou que o último caso da doença no País foi há doze anos. E ele espera que o Brasil entre em um novo patamar, o de área livre de aftosa, sem vacinação, em cinco anos.
(Blairo Maggi) Com esse novo status a pecuária brasileira partirá para um patamar mais alto permitindo um novo desafio que conquistaremos até 2023 o reconhecimento internacional de todo o país livre de febre aftosa sem vacinação.
(Repórter) Os senadores Wellington Fagundes e Cidinho Santos, ambos do PR de Mato Grosso, Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, e Telmário Mota, do PTB de Roraima, também destacaram a importância que o reconhecimento de área livre da febre aftosa terá para a pecuária brasileira.