Estatuto do Cigano é aprovado na Comissão de Educação — Rádio Senado
Proposta

Estatuto do Cigano é aprovado na Comissão de Educação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou o Estatuto do Cigano (PLS 248/2015). A proposta do senador Paulo Paim (PT-RS) tem o objetivo de assegurar a divulgação da cultura e estimular ações afirmativas para garantir oportunidades aos ciganos. O Estatuto do Cigano segue para a análise das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos (CDH).

27/03/2018, 15h23 - ATUALIZADO EM 27/03/2018, 16h13
Duração de áudio: 01:36
Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza reunião deliberativa com 14 itens na pauta. Entre eles, o PLS 248/2015, que cria o Estatuto do Cigano. 

À mesa, vice-presidente da CE, senador Pedro Chaves (PRB-MS). 

Bancada: 
senadora Simone Tebet (PMDB-MS); 
senador Dário Berger (PMDB-SC); 
senador Telmário Mota (PTB-RR); 
senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE APROVOU O ESTATUTO DO CIGANO. LOC: A PROPOSTA TEM O OBJETIVO DE ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA CULTURA E ESTIMULAR AÇÕES AFIRMATIVAS PARA GARANTIR OPORTUNIDADES AOS CIGANOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O Estatuto do Cigano foi pensado pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, para garantir à população cigana a igualdade de oportunidades e combater a discriminação e demais formas de intolerância. O texto reitera direitos básicos de qualquer brasileiro, como o acesso à educação e saúde, e abre a possibilidade de ações afirmativas em benefício dos ciganos. O relator na Comissão de Educação, senador Hélio José, do Pros do Distrito Federal, diz que a definição de “cigano” foi uma sugestão do Centro de Referência Cigana. (Hélio José) Nós, então, incorporamos as sugestões e refizemos o art. 1º, adotando a formulação similar ao Estatuto do Índio, com a seguinte redação: "Será considerado membro da população cigana aquele que, além de se autodeclarar nessa condição, for reconhecido pela comunidade como tal". (Repórter) Fátima Bezerra, senadora do PT do Rio Grande do Norte, disse que a proposta vem em boa hora. (Fátima Bezerra) Ele vem na direção de fazer justiça, de reparar a justiça a um povo – o povo cigano – que, historicamente, foi abandonado, foi desrespeitado, foi marginalizado. E um povo que tem uma rica cultura, que tem uma rica história e que merece, portanto, de acordo com a nossa própria Constituição, ser tratado com dignidade. (Repórter) O Estatuto do Cigano segue para a análise das comissões de Assuntos Sociais e de Direitos Humanos. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 248, de 2015

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