Miguel Arraes pode ser incluído no livro dos Heróis da Pátria — Rádio Senado
Proposta

Miguel Arraes pode ser incluído no livro dos Heróis da Pátria

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou a inscrição do nome de Miguel Arraes no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A relatora da proposta (PLC 136/2017), senadora Lídice da Mata (PSB-BA) lembrou que o político nascido em Araripe, no Ceará, fez carreira em Pernambuco onde foi prefeito de Recife, deputado estadual e federal e três vezes governador do Estado. Em 1965, teve o mandato interrompido pela ditadura militar, foi deposto e preso, e exilou-se na Argélia. Só voltou ao Brasil em 1979, beneficiado pela Lei da Anistia e presidiu o Partido Socialista Brasileiro até a sua morte, em 2005. A senadora Lídice da Mata ainda destacou que Arraes foi umas das maiores figuras da esquerda brasileira e lutou contra a desigualdade social.

06/03/2018, 15h15 - ATUALIZADO EM 06/03/2018, 15h15
Duração de áudio: 01:51
Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza reunião com 20 itens. Na pauta, o PLS 195/2017, que proíbe funcionamento de cursos mal avaliados pelo MEC.

Em pronunciamento, á bancada, senadora Lídice da Mata (PSB-BA);

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O NOME DE MIGUEL ARRAES PODE SER INSCRITO NO LIVRO DOS HERÓIS DA PÁTRIA. LOC: É O QUE ESTABELECE UM PROJETO APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. O POLÍTICO FEZ CARREIRA EM PERNAMBUCO, ONDE FOI PREFEITO DE RECIFE, DEPUTADO ESTADUAL E FEDERAL E TRÊS VEZES GOVERNADOR DO ESTADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) O relatório da senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, inscreve o nome de Miguel Arraes no Livro dos Heróis da Pátria. Cearense de Araripe, Arraes era advogado e fez carreira política em Pernambuco, onde foi prefeito de Recife, deputado estadual e federal. Eleito três vezes governador do Estado, teve um dos mandatos interrompido pela ditadura militar. Deposto e preso, exilou-se na Argélia, em 1965. No exílio, foi condenado à revelia, a 23 anos de prisão, pelo crime de "subversão". Só voltou ao Brasil em 1979, beneficiado pela Lei da Anistia. A partir daí, presidiu o Partido Socialista Brasileiro até a sua morte, em 2005. Lídice da Mata ainda destacou que o político conhecido como defensor dos pobres foi umas das maiores figuras da esquerda brasileira e lutou contra a desigualdade social. (Lídice da Mata) “Miguel Arraes é um daqueles personagens de nossa história que honram o exercício da política. São inúmeras as suas iniciativas voltadas para a valorização da participação popular nas instâncias governamentais. A marca de sua atuação política foi, de fato, a luta pela Democracia e o combate às históricas e gravíssimas desigualdades que marcam o País” (Repórter) O livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é formado por páginas de aço e está guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília. Entre os homenageados estão nomes como Tiradentes, Leonel Brizola e Zumbi dos Palmares. PLC 136/2017

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