Senadores da CI discutem segurança pública na abertura dos trabalhos — Rádio Senado
Infraestrutura

Senadores da CI discutem segurança pública na abertura dos trabalhos

Na abertura da primeira reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI), o tema violência e segurança pública dominou a discussão. O presidente da CI, senador Eduardo Braga (MDB – AM), elogiou a iniciativa do presidente do Congresso Nacional de priorizar a segurança pública em 2018. O senador Elmano Ferrer (MDB – PI), criticou a falta de planejamento de longo prazo para a área de segurança.

06/02/2018, 13h20 - ATUALIZADO EM 06/02/2018, 13h54
Duração de áudio: 02:21
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza reunião deliberativa com 11 itens. Entre eles, o PLS 795/2015, que institui diretrizes para o uso racional de energia elétrica pelo serviço de iluminação pública.

À mesa, presidente da CI, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Bancada:
senador Pedro Chaves (PSC-MS);
senador Sérgio de Castro (PDT-ES);
senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE); 
senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA);
senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
senador Jorge Viana (PT-AC).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: NA ABERTURA DA PRIMEIRA REUNIÃO DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, O TEMA VIOLÊNCIA E SEGURANÇA PÚBLICA DOMINOU A DISCUSSÃO. LOC: O PRESIDENTE DA CI, SENADOR EDUARDO BRAGA, ELOGIOU A INICIATIVA DO PRESIDENTE DO CONGRESSO DE PRIORIZAR A SEGURANÇA PÚBLICA EM 2018. A REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES: (Repórter) Ao abrir as atividades da Comissão de Infraestrutura, o presidente do colegiado, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, lembrou que a violência no Brasil mata mais de 60 mil pessoas por ano – mais que a guerra civil da Líbia. Para o senador, a segurança deve ser a principal preocupação do País. Ele elogiou a decisão do presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, de dar prioridade ao assunto em 2018. Eduardo Braga disse que a violência atingiu um nível insustentável. (Eduardo Braga) “Nós não podemos encarar como algo comum ou como algo da natureza da convivência da nossa sociedade. Chegou ao limite extremo. A violência não é apenas do crime organizado, é também da banalização do valor da vida”. (Repórter) Para o senador Jorge Viana, do PT do Acre, a situação é grave. (Jorge Viana) “Nós não estamos falando de qualquer coisa. Os números são assustadores. Os números de 2017 ainda não fecharam. Mas já no primeiro semestre eram 160 mortes por dia no Brasil. E, certamente, esse número vai se aproximar, em 2017, de 200 mortes por dia. Estou falando de 70 mil assassinatos. A maioria é de pessoas pobres, jovens”. (Repórter) O senador Elmano Ferrer, do PMDB do Piauí, criticou a falta de planejamento de longo prazo para a área de segurança. (Elmano Ferrer) “Predomina uma improvisação em nosso país. Não há mais planejamento. O Estado age como se bombeiro fosse. Depois da catástrofe, do sinistro, é que o Estado se manifesta. Ou seja, é uma improvisação em todas as áreas. Nós vivemos em um Estado que está se degradando e a população desesperada”. (Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, defendeu a reformulação do sistema de segurança do País e mais investimento na área. Também participaram da discussão os senadores Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará; Fernando Bezerra Coelho, do PMDB de Pernambuco; Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia; e Sérgio de Castro, do PDT do Espírito Santo.

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