Senadores destacam necessidade de controle da Febre Amarela

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LOC: O MINISTÉRIO DA SAÚDE CONFIRMOU 130 CASOS DE FEBRE AMARELA. LOC2: SENADORES DESTACAM A NECESSIDADE DE ISOLAMENTO DE ÁREAS DE RISCO E DE CONTROLE DA DOENÇA. REPÓRTER MARCIANA ALVES. TÉC: Segundo o Ministério da Saúde, há 130 casos confirmados de febre amarela no Brasil, de julho de 2017 até janeiro deste ano. As ocorrências foram registradas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. São mais de 50 mortes por causa da doença, que é transmitida pela picada de mosquitos infectados. Entre os sintomas, febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito e dores no corpo. Para o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que também é médico, o isolamento das áreas de risco é essencial para impedir o avanço da doença. (Humberto) Essa é uma doença gravíssima e como tal deve-se promover o isolamento dessas áreas onde a doença está se manifestando e impedir a sua progressão para qualquer área urbana. (REP) A única forma de prevenção da febre amarela é a vacina. Mas é preciso atenção, pois alguns grupos de pessoas não devem tomar o medicamento pelo risco de reações graves que podem levar à morte, como, por exemplo, idosos sem orientação médica, gestantes, transplantados e pessoas em quimioterapia. O médico e senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, criticou a falta de controle da doença. (Eduardo) É um absurdo a gente em pleno século vinte e um, a gente ter que conviver com doenças conhecidas não há décadas, mas há séculos, e se sabe absolutamente quase tudo sobre o transmissor da doença, nesse caso o mosquito. (REP) As campanhas de imunização estão sendo feitas em vários estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As vacinas são aplicadas na forma fracionada, com período de proteção menor, ou integral, que garante a imunização por toda a vida. Da Rádio Senado, Marciana Alves.