Grupo Brasil-Argentina pede fim de medidas sanitárias por burocratizar economia
O Grupo Parlamentar Brasil-Argentina avaliou a implementação e a importância da hidrovia Paraná-Paraguai. O colegiado defende a eliminação das medidas sanitárias existentes entre os dois países. Para o grupo, as regras burocratizam as relações econômicas. Presidente do grupo, o senador Fernando Collor (PTC – AL), destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura.
Transcrição
LOC: O GRUPO PARLAMENTAR BRASIL-ARGENTINA AVALIOU A IMPLEMENTAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DA HIDROVIA PARANÁ-PARAGUAI.
LOC: O COLEGIADO DEFENDEU A ELIMINAÇÃO DAS MEDIDAS SANITÁRIAS EXISTENTES ENTRE OS DOIS PAÍSES. PARA O GRUPO, AS REGRAS BUROCRATIZAM AS RELAÇÕES ECONÔMICAS. REPÓRTER MARINA FERREIRA.
TÉC: O Grupo Parlamentar Brasil-Argentina se reuniu para discutir a implementação da hidrovia dos rios Paraná e Paraguai. A reunião contou com a presença dos embaixadores da Argentina, do Paraguai e do representante da embaixada uruguaia. Na avaliação deles, a hidrovia, que possui 3.442 quilômetros de extensão, é importante para a economia dos países por reduzir custos com o transporte de cargas. Presidente do grupo, o senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, destacou a necessidade de investimentos.
(Fernando): Há necessidade de aportes em portos, manutenção de sinalização náutica, proteção de pilares de pontes, complementação intermodal, programas de envolvimento de comunidades ribeirinhas.
(Repórter): As medidas sanitárias e fitossanitárias nas relações bilaterais entre Brasil e Argentina também foram debatidas. Na avaliação da vice-presidente do grupo, deputada Bruna Furlan, do PSDB paulista, as questões sanitárias funcionam como entraves burocráticos e precisam ser extintas.
(Bruna): Brasil e Argentina são hoje duas potencias do agronegócio. Precisamos, no entanto, aproximar nossas estruturas produtivas e integrar verdadeiramente nossos mercados. Daí a importância da eliminação das barreiras sanitárias e fitossanitárias.
(Repórter): O representante do Ministério da Agricultura, Eduardo Marques, sugeriu análise de riscos para desburocratizar o processo atual das medidas sanitárias.
(Luis): Essas restrições, esses requisitos, esses requerimentos sejam baseados em estudos, em análise de riscos, em evidências científicas.
(Repórter): A próxima reunião do grupo parlamentar ainda não tem data marcada. Da Rádio Senado, Marina Ferreira.
