CAS aprova proposta que libera ozonioterapia como tratamento médico complementar
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (18) a proposta (PLS 227/2017) que libera o uso da ozonioterapia como tratamento médico complementar. A técnica considerada de baixo custo pode ser indicada no controle de infecções hospitalares e para tratar doenças inflamatórias, infecciosas e circulatórias. O projeto do senador Valdir Raupp (PMDB – RO) legaliza a prescrição da terapia com gás ozônio para tratamentos médicos de caráter complementar. Atualmente já é permitida a aplicação da ozonioterapia em procedimentos odontológicos e na cicatrização de feridas, além do uso veterinário. Segundo Raupp, o procedimento de baixo custo já é usado em diversos países do mundo.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA A PROPOSTA QUE LIBERA O USO DA OZONIOTERAPIA COMO TRATAMENTO MÉDICO COMPLEMENTAR.
LOC: A TÉCNICA CONSIDERADA DE BAIXO CUSTO PODE SER INDICADA NO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES E PARA TRATAR DOENÇAS INFLAMATÓRIAS, INFECCIOSAS E CIRCULATÓRIAS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O projeto do senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, legaliza a prescrição da terapia com gás ozônio para tratamentos médicos de caráter complementar. Atualmente já é permitida a aplicação da ozonioterapia em procedimentos odontológicos e na cicatrização de feridas, além do uso veterinário. Raupp justifica que a técnica não substitui o tratamento médico, mas pode ser indicada no controle de infecções médicas e nos cuidados de doenças inflamatórias, infecciosas e circulatórias, como artrite reumatoide, úlcera diabética, herpes simples e queimaduras. Segundo Raupp, o procedimento de baixo custo já é usado em diversos países do mundo
(Valdir Raupp) “Diante das evidências acumuladas nas últimas décadas em favor da ozonioterapia, não vemos motivo para não a oficializar enquanto terapia complementar no Brasil, como já fazem países como Alemanha, China, Rússia, Cuba, Portugal, Espanha, Grécia, Turquia, entre outros tantos, além de 32 dos 50 Estados norte-americanos. Trata-se de uma terapia de baixo custo e altíssimo grau de eficácia”
(Repórter) A proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais foi debatida em audiência pública com especialistas e autoridades. A presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia, Maria Emília Gadelha, garantiu que a técnica pode ser utilizada em todos os níveis de atenção à saúde e explicou que a aplicação exige apenas um profissional de saúde treinado, e indicação médica. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.
PLS 227/2017