CAS deve analisar problemas e o funcionamento do Programa Mais Médicos
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) deve analisar nos próximos meses os principais problemas e o funcionamento do Programa Mais Médicos. O plano de trabalho inclui audiências públicas com autoridades e especialistas e avaliação de auditorias. Segundo o autor do requerimento, senador Humberto Costa (PT – PE), o programa tem um grande impacto na saúde pública e a comissão deve analisar os principais problemas e prioridades, além de apontar soluções para aprimorar o Mais Médicos.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEVE ANALISAR NOS PRÓXIMOS MESES OS PRINCIPAIS PROBLEMAS E O FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS.
LOC: O PLANO DE TRABALHO INCLUI AUDIÊNCIAS PÚBLICAS COM AUTORIDADES E ESPECIALISTAS E AVALIAÇÃO DE AUDITORIAS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) A Comissão de Assuntos Sociais deve acompanhar e fazer um diagnóstico do programa Mais Médicos até o final deste ano. Entre outros temas, os senadores devem analisar o financiamento e os gastos do programa, o risco de cortes de verbas, a distribuição de profissionais de saúde pelo Brasil e o convênio para a contratação de médicos cubanos. O plano de trabalho inclui audiências públicas com autoridades e especialistas e a avaliação de auditorias de órgãos de fiscalização e controle, de pesquisas acadêmicas e de estatísticas. O autor do pedido, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, explicou que o programa tem um grande impacto na saúde pública e disse que a comissão deve analisar os principais problemas e prioridades, além de apontar soluções para aprimorar o Mais médicos
(Humberto Costa) “Acho que é importante, inclusive, fazer a discussão sobre essa política, porque alguns adversários tradicionais do mais médicos hoje reconhecem a relevância, a importância dele. Para que a gente trabalhe no sentido de aperfeiçoar esse programa, que eu acho que na prática deu certo. Ele tem despertado o interesse dos médicos brasileiros e é um caminho para nós resolvermos a ausência de assistência em vários locais, principalmente em locais remotos”
(Repórter) Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, se comprometeu a recompor o quadro de 18 mil profissionais do Programa, que hoje conta com cerca de 15 mil médicos. A meta, segundo ele, é aumentar a participação de brasileiros, que atualmente representam cerca de um terço do total de participantes.
Requerimento da Comissão de Assuntos Sociais 19/2017