Senadores defendem fundo público de campanha com recursos que não prejudiquem a sociedade
Transcrição
LOC: SENADORES DEFENDEM FUNDO PÚBLICO DE CAMPANHA COM RECURSOS QUE NÃO PREJUDIQUEM A SOCIEDADE, A EXEMPLO DA RENÚNCIA DO HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO.
LOC: ELES REAFIRMARAM SER CONTRÁRIOS À VOLTA DO FINANCIAMENTO PRIVADO A NÃO SER QUE A POPULAÇÃO ASSIM O DECIDA NUM PLEBISCITO
NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Diante da repercussão negativa, os deputados desistiram de carimbar os recursos do fundo público de campanha. A proposta inicial era a destinação de R$ 3,6 bilhões do Orçamento. Agora, caberá à Comissão Mista de Orçamento encontrar as verbas que vão bancar as eleições de 2018. Contrário à retirada de recursos de áreas essenciais, o senador Jorge Viana, do PT do Acre, defendeu uma campanha mais simplificada.
(Jorge) Foi importante a Câmara não ter votado a vergonhosa proposta de um fundo de R$ 3,6 bilhões para aumentar a gastança da eleição. Temos que simplificar o processo das eleições, diminuir os custos.
REP: O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, afirmou que o Congresso Nacional encontrará o financiamento adequado sem onerar o contribuinte.
(Anastasia) Temos que identificar as fontes para lastrear o fundo público. Fontes que já são públicas e já estão à disposição dos partidos. E não onerar com a retirada de valores da educação, saúde, segurança e infraestrutura.
REP: O senador Ronaldo Caiado, do Democratas de Goiás, espera a aprovação do projeto que acaba com o horário eleitoral gratuito e transfere R$ 1 bilhão da renúncia para o fundo público.
(Caiado) Não estamos usando nenhum centavo do orçamento. O político terá que fazer uma campanha cara limpa. Não vai ter mais a marquetagem toda.
REP: O senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, é a favor do financiamento público, mas com um plebiscito nas próximas eleições.
(Jucá) Defendo que em 2020 haja um plebiscito junto com a eleição municipal para perguntar à população se ela concorda com o financiamento público ou se quer que volte a doação de empresa.
REP: Além do fundo, a Câmara decidirá sobre modelo de eleição dos deputados, se pela soma dos votos do partido ou pelos mais votados; e ainda sobre o fim da cláusula de barreira e das coligações partidários.