Randolfe quer ajuda de custo para pacientes que fazem tratamento de saúde em outra cidade — Rádio Senado
Saúde

Randolfe quer ajuda de custo para pacientes que fazem tratamento de saúde em outra cidade

21/08/2017, 12h51 - ATUALIZADO EM 21/08/2017, 13h44
Duração de áudio: 01:42
Marcos Oliveira/ Agência Senado

Transcrição
LOC: PACIENTES QUE PRECISAM FAZER TRATAMENTO DE SAÚDE FORA DO LOCAL EM QUE MORAM PODEM PASSAR A TER AJUDA DE CUSTO. LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). TÉC: O projeto determina que o Sistema Único de Saúde forneça ajuda de custo para pacientes que necessitarem fazer tratamento fora da cidade em que moram. Poderão ser custeadas despesas com transporte do paciente e de um acompanhante, além de alimentação e acomodação, quando a unidade de atendimento não dispuser da estrutura necessária. O benefício poderá ser concedido a quem tiver sido encaminhado por um médico de alguma unidade do SUS, mas só será permitido quando tiverem se esgotado todos os meios de tratamento no próprio município de residência. O autor da proposta, senador Randolfe Rodrigues, do Rede Sustentabilidade do Amapá, explica que a ideia é garantir que as pessoas tenham de fato acesso a um direito que já é previsto pelo SUS. (Randolfe) O SUS estabelece o direito a todos aqueles cidadãos que não têm atendimento de saúde no seu estado a buscar atendimento de saúde na rede, onde estiver, em todo o País. (REP) Randolfe destaca que muitas vezes a pessoa demora a conseguir o tratamento e, quando tem acesso, acaba perdendo a oportunidade por não ter condições financeiras de se deslocar. (Randolfe) Isso vai beneficiar o Brasil todo, porque nós temos três ou quatro grandes centros de saúde no País e a maioria do brasileiros lamentavelmente não tem acesso à tratamento de saúde digno. (REP) O paciente que não receber a ajuda de custo a tempo poderá ter o dinheiro gasto restituído, por uma tabela que será fixada pela União. A proposta está em análise na Comissão de Assuntos Sociais, de onde, se for aprovada, pode seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. PLS 264/2017

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