Cármen Lúcia nega recurso da oposição para adiar votação da reforma trabalhista — Rádio Senado
STF

Cármen Lúcia nega recurso da oposição para adiar votação da reforma trabalhista

10/07/2017, 18h44 - ATUALIZADO EM 10/07/2017, 18h44
Duração de áudio: 02:03
Gil Ferreira/STF

Transcrição
LOC: PRESIDENTE DO SUPREMO NEGA RECURSO DA OPOSIÇÃO PARA ADIAR A VOTAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA. MAS CONTRÁRIOS AO PROJETO AINDA TENTARÃO MUDANÇAS À PROPOSTA. LOC: GOVERNISTAS REAFIRMAM COMPROMISSO DO PRESIDENTE MICHEL TEMER DE MELHORAR O PROJETO COM VETOS E UMA MEDIDA PROVISÓRIA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Após duas sessões de discussão no Plenário, apenas os líderes partidários falarão por 5 minutos cada um antes da votação da Reforma Trabalhista marcada para esta terça-feira. Nesta sessão, a oposição atuará em duas frentes. A primeira será tentar adiar a votação sob o argumento de os deputados discutirem a aceitação da denúncia contra Michel Temer. Na impossibilidade, insistirá em mudanças ao projeto. Entre os três destaques de bancada da oposição está um que pede a apreciação de um substitutivo, ou seja, de um projeto que altera completamente o original, como declarou o líder do PT, senador Lindbergh Farias do Rio de Janeiro: (Lindbergh Farias) A gente, o PT, tem direito a 2 destaques. Vamos apresentá-los. A batalha inicial é para não termos essa votação. Achamos uma completa loucura fazer de conta que não está acontecendo nada no País e colocar para votar uma proposta tão importante para a vida dos trabalhadores brasileiros. (Repórter) As lideranças governistas estimam ter 43 votos, número suficiente para aprovar a Reforma Trabalhista. Por ser projeto de lei, exige o apoio de metade mais um dos presentes. Um dos relatores, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, disse que a base aliada está articulada para votar a proposta sem mudanças. Ele reiterou que alguns artigos serão vetados, a exemplo do que permite o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres, e que uma medida provisória será editada para regulamentar alguns pontos, como o do trabalho intermitente, aquele pago por hora. O líder do governo antecipou que o Palácio do Planalto poderá melhorar ainda mais o projeto. (Romero Jucá) Poderá ter mais alguma coisa porque o governo vai verificar o que pode melhorar. Agora, os pontos acordados no acordo constarão desta medida provisória. (Repórter) A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, negou o pedido da oposição de adiamento da votação do projeto até que o governo apresentasse o estudo de impacto orçamentário e financeiro da Reforma Trabalhista.

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