Profissionais que participam de atividades jornalísticas poderão ter direito a seguro de vida obrigatório
Todos os profissionais participando de atividades jornalísticas terão direito a um seguro obrigatório de vida, invalidez ou acidentes pessoais. É o que prevê um projeto de lei (PLS 205/2015) apresentado pelo senador Paulo Paim (PR – RS) que também pretende proteger jornalistas e profissionais do setor contra possíveis atos de violência.
Segundo Paim, nem todos compreendem que a atividade jornalística é um dos pilares da democracia.
![Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH) realiza audiência interativa para ouvir o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Em pronunciamento, senador Paulo Paim (PT-RS).
Foto: Pedro França/Agência Senado Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH) realiza audiência interativa para ouvir o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Em pronunciamento, senador Paulo Paim (PT-RS).
Foto: Pedro França/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/06/26/profissionais-que-participam-de-atividades-jornalisticas-poderao-ter-direito-a-seguro-de-vida-obrigatorio/20170626_00019pf.jpg/@@images/898e4974-66a6-4200-a67d-2b04981274b4.jpeg)
Transcrição
LOC: TODOS OS PROFISSIONAIS PARTICIPANDO DE ATIVIDADES JORNALÍSTICAS TERÃO DIREITO A UM SEGURO OBRIGATÓRIO DE VIDA, INVALIDEZ OU ACIDENTES PESSOAIS.
LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO DE LEI DO SENADO QUE TAMBÉM PRETENDE PROTEGER JORNALISTAS E PROFISSIONAIS DO SETOR CONTRA POSSÍVEIS
ATOS DE VIOLÊNCIA. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) A proposta foi apresentada pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul. Ele justifica a necessidade do seguro em função do risco que os profissionais correm nas coberturas jornalísticas. Em especial no caso da investigação de organizações criminosas e em locais isolados, sem apoio logístico no caso de acidentes. Ou ainda, em coberturas ao vivo de protestos e manifestações que têm ficado violentas em muitos casos. Segundo Paim nem todos compreendem que a atividade jornalística é um dos pilares da democracia.
(Paulo Paim) Alguns, sem entender que o papel do jornalista de uma ou outra emissora que está ali, eles ficam fazendo o pré-julgamento e às vezes vão para cima do jornalista. O jornalista, que bom que ele está ali. O que vai sair depende da edição. Mas ele está ali cumprindo o seu papel.
(Repórter)Paulo Paim explicou que também cabe às empresas contratantes zelar pelo bem-estar do profissional que participa de coberturas jornalísticas. Ainda mais em um contexto no qual as agressões contra jornalistas vêm aumentando no Brasil.
(Paulo Paim) O que é que nós queremos na verdade? É que haja um mínimo de segurança. Porque esse profissional está ali exposto ao risco e sequelas graves a ele. E até a morrer. Que haja por parte das empresas um seguro de vida, tanto no caso de acidente grave, como também, infelizmente, temos que lembrar, até no caso de morte.
(Repórter) O projeto do senador Paulo Paim está na Comissão de Assuntos Sociais aguardando o relatório do senador Edison Lobão, do PMDB do Maranhão. Da Rádio Senado, Floriano Filho.
PLS 205/2015