Ataídes avalia que se economia continuar se recuperando será possível reverter queda na arrecadação
Transcrição
LOC: SE A ECONOMIA CONTINUAR SE RECUPERANDO EM 2017, SERÁ POSSÍVEL REVERTER A TENDÊNCIA DOS ÚLTIMOS DOIS ANOS, QUANDO HOUVE QUEDA NA ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS.
LOC: A AVALIAÇÃO É DO SENADOR ATAÍDES OLIVEIRA, QUE SERÁ O RELATOR DE RECEITAS DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA 2018. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) A arrecadação de tributos do governo federal no ano passado foi a pior dos últimos seis anos. Ela chegou a 1 trilhão e 290 bilhões de reais – uma queda real de quase três por cento nesse período. Entre as principais causas estão a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, e do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF. É o resultado da pior crise econômica da história brasileira. O senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, foi escolhido relator de receitas da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018. Ele acredita que o refinanciamento autorizado pelo governo para dívidas tributárias de pequenos e médios empresários vai limitar a recuperação mais rápida da arrecadação. Mas a retomada da atividade econômica poderá compensar esse impacto no caixa.
(Ataídes) Eu vejo que nós temos condições de crescer em 2018 algo em torno de 3% do nosso PIB (...) acredito que nós vamos ter um ligeiro acréscimo na receita em 2018.”
(Repórter) Mesmo assim, o déficit previsto para o orçamento de 2018 é superior 131 bilhões de reais. Ataídes acredita que uma recuperação mais sustentável só vai acontecer quando aumentarem os empregos. Até porque sem postos de trabalho, a tendência do déficit previdenciário é continuar subindo. O senador de Tocantins voltou a defender reformas econômicas que ele considera essenciais.
(Ataídes Oliveira) Essa reforma tão necessitada, tão precisada da previdência e a reforma tributária. O presidente já tinha dado inclusive sinal de que ia mandá-la para o Congresso Nacional. Ou seja, esses vinte e tanto impostos, nós temos que unificar esses impostos.
(Repórter) Pela Constituição, o Congresso não pode encerrar os trabalhos do primeiro semestre enquanto não aprovar o projeto da lei de diretrizes orçamentárias.