CRE pode chamar autores de estudo sobre a política externa brasileira para uma audiência pública — Rádio Senado
Comissões

CRE pode chamar autores de estudo sobre a política externa brasileira para uma audiência pública

02/06/2017, 14h28 - ATUALIZADO EM 02/06/2017, 14h29
Duração de áudio: 01:44
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL PODE CHAMAR AUTORES DE ESTUDO SOBRE A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA. LOC: O DOCUMENTO, DA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, CRITICA FORTEMENTE A DIPLOMACIA DO BRASIL DESDE O GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: O estudo, do Secretário Especial de Assuntos Estratégicos, Hussein Kalout (Ruséin Calu), e do Secretário Especial Adjunto, Marcos Degaut (Marcos Degot), considera que o Brasil, nos últimos anos, não foi bem-sucedido em nenhum dos quatro eixos principais de sua política exterior: a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a integração sul-americana, a política comercial extrarregional e a atuação do BRICS. Os autores criticam ainda o que seria uma atuação ideologizada do Itamaraty durante os governos de Lula e Dilma, que fechavam os olhos para possíveis violações de direitos humanos na Venezuela ao mesmo tempo que condenavam políticas conduzidas pelos Estados Unidos ou países europeus. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembrou que nem o atual governo foi poupado no estudo. (ANA AMÉLIA): aponta fracasso e critica a política externa brasileira, desde os governos Fernando Henrique Cardoso até o atual Governo, incluindo-o: "O Brasil carece de uma 'grande estratégia', a política externa fracassou nos governos FHC, Lula, Dilma e é apenas 'agenda pontual' no Governo atual de Michel Temer". (REP): O texto, que teve prefácio do Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, aponta que Michel Temer decidiu concentrar esforços para consolidar a legitimidade da nova administração e tranquilizar investidores internacionais. Sobre o Mercosul, os autores citam números que comprovariam o fracasso do Bloco: a participação regional na pauta comercial brasileira caiu de 20% dos fluxos totais, em 2000, para menos de 15%, em 2015. RRE 18/2017

Ao vivo
00:0000:00