CRA debate o projeto que cria a política nacional de gestão de riscos agropecuários
![Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza audiência pública interativa para debater o Projeto de Lei do Senado n° 4, de 2017, que dispõe sobre a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários.
Mesa (E/D):
vice-presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Pedro Loyola;
diretor do Departamento de Gestão de Riscos Agropecuários da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Ozaki;
presidente em Exercício, da CRA, senadora Ana Amélia (PP-RS);
secretário de Controle Externo da Agricultura e do Meio Ambiente do Tribunal de Contas da União (TCU), Junnius Marques Arifa;
coordenador-geral do Seguro da Agricultura Familiar da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), José Carlos Zukowski;
chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central do Brasil (Bacen), José Ângelo Mazzillo Júnior
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza audiência pública interativa para debater o Projeto de Lei do Senado n° 4, de 2017, que dispõe sobre a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários.
Mesa (E/D):
vice-presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Pedro Loyola;
diretor do Departamento de Gestão de Riscos Agropecuários da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Ozaki;
presidente em Exercício, da CRA, senadora Ana Amélia (PP-RS);
secretário de Controle Externo da Agricultura e do Meio Ambiente do Tribunal de Contas da União (TCU), Junnius Marques Arifa;
coordenador-geral do Seguro da Agricultura Familiar da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), José Carlos Zukowski;
chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central do Brasil (Bacen), José Ângelo Mazzillo Júnior
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/05/31/cra-debate-o-projeto-que-cria-a-politica-nacional-de-gestao-de-riscos-agropecuarios/34979412326_dca8ac6a4f_o.jpg/@@images/675867c3-1bbd-417c-ac03-09ea85c11db1.jpeg)
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA DEBATEU NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO DE LEI QUE CRIA A POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO DE RISCOS AGROPECUÁRIOS.
LOC: A UNIVERSALIZAÇÃO DO SEGURO RURAL É UM DOS OBJETIVOS DA PROPOSTA, COMO EXPLICA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: O relator da Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, listou alguns dos principais objetivos do projeto de lei:
(WELLINGTON FAGUNDES) Prevenção e redução de ocorrências que impliquem em prejuízos na produção agropecuária. Segundo, transferência de riscos a terceiros, com custos, seguros. E, terceiro, respostas para a reconstrução ou compensação das perdas ocorridas.
(MAURÍCIO): Apesar de essencial para proteger os investimentos no campo, o seguro rural ainda engatinha no Brasil e sua cobertura abrange uma parte ínfima da produção agropecuária nacional. Os números recentes apontam, inclusive, que a área protegida por seguro rural caiu pela metade de 2014 para 2015. A ideia é mudar as regras do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária, Proagro, o que, na avaliação do representante do Ministério da Agricultura, Vitor Osaki, trará vantagens para produtores e para os cofres públicos:
(Vitor Ozaki): haveria a transformação do ProAgro para um produto mais muito mais próximo de um seguro de custeio e esse produto por sua vez seria comercializado pelos bancos, que seriam os operadores. E também existe a vantagem de transferir esses riscos que, hoje, eles vêm para a União, para o setor privado via mecanismos de seguros e resseguros.
(MAURÍCIO): Para Angelo Mazzilo Júnior, do Banco Central, o projeto é uma oportunidade para racionalizar a estrutura do Estado na formulação de políticas de risco agropecuário:
(ANGELO MAZZILO JÚNIOR): O caminho a ser seguido é o estado deixar de ser o operador de seguro, o estado não assume mais risco. E quem assume é o setor privado. O risco que ele assume é no caso de ter catástrofe, que o fundo catástrofe não consegue absorver. Então, isso aí é o pior, do pior, do pior cenário e é função do estado, então, eventualissimamente atuar nesse sentido.
(MAURÍCIO): O projeto ficará em consulta pública no portal do Senado na internet até o dia 30 de junho. Da Rádio Senado, Maurício de Santi. PLS 4/2017