Relatório sobre projeto de reforma trabalhista recomenda aprovação do texto da Câmara com vetos posteriores
![Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa para debater a reforma trabalhista.
Bancada:
senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE);
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES);
senador José Agripino (DEM-RN).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza audiência pública interativa para debater a reforma trabalhista.
Bancada:
senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE);
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES);
senador José Agripino (DEM-RN).
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/05/23/relatorio-sobre-projeto-de-reforma-trabalhista-recomenda-aprovacao-do-texto-da-camara-com-vetos-posteriores/34464213320_e81ffb0a9d_o.jpg/@@images/e4290019-a389-4a36-8ae0-6cea2651bc68.jpeg)
Transcrição
LOC: RELATÓRIO SOBRE PROJETO DE REFORMA TRABALHISTA RECOMENDA APROVAÇÃO DO TEXTO DA CÂMARA COM VETOS POSTERIORES A PONTOS POLÊMICOS
LOC: ENTRE ELES, CONTRATO INTERMITENTE, TRABALHO DE GRÁVIDAS EM AMBIENTE INSALUBRE E POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. REPÓRTER MARCELA DINIZ:
TÉC: Com recomendações de vetos a vários trechos da proposta de reforma trabalhista, o senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, entregou o relatório à Comissão de Assuntos Econômicos. Em função do tumulto que marcou a reunião, o texto não foi lido de fato, mas dado como lido e, em seguida, foi concedida vista coletiva aos senadores. Ferraço defende a aprovação da proposta que chegou da Câmara, sem alterações, com sugestão de veto presidencial a pontos como o trabalho da gestante em ambiente insalubre; a troca do acordo coletivo por individual para jornada de “12 por 36” horas; e o contrato intermitente, que permite que o trabalhador receba por hora trabalhada, e não por mês, com salário fechado. De acordo com Ferraço, as regras aprovadas na Câmara para a intermitência são muito abertas e o ideal é regulamentar o assunto depois, via medida provisória:
(Ferraço) Regulamentando melhor essa questão e, inclusive, definindo as áreas como atividade de serviço e atividade comercial, onde a jornada intermitente tem uma relação mais forte.
(REP) A possibilidade de acordo para redução do intervalo intrajornada de uma para meia hora é outro ponto que o relator recomendou veto para regulamentação posterior. No entanto, Ferraço considerou positiva a prevalência do acordado sobre a lei em outros casos:
(Ferraço) Nós estamos tirando, de certa forma, tirando a intervenção do Estado, do poder público, sobre as relações entre empreendedor e trabalhador, para que eles possam negociar, para que eles possam se entender.
(REP) Entre os pontos que devem permanecer, na avaliação do relator, está o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. Para ele, a medida reforça os sindicatos que efetivamente representam suas categorias:
(Ferraço) E os seus associados, à medida que se sentem representados, eles farão a opção, se desejarem pela contribuição.
(REP) Ricardo Ferraço também é o relator da proposta de reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.
PLC 38/2017