Senado debate lançamento de satélite geoestacionário brasileiro — Rádio Senado
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Senado debate lançamento de satélite geoestacionário brasileiro

10/05/2017, 14h55 - ATUALIZADO EM 10/05/2017, 14h55
Duração de áudio: 02:18
Thales Alenia/Mctic

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO DISCUTIU O LANÇAMENTO DO SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO BRASILEIRO. LOC: OS SENADORES DIVERGIRAM SOBRE OS BENEFÍCIOS DO PROJETO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O lançamento do primeiro satélite controlado unicamente pelo governo brasileiro aconteceu no dia 5 de maio, em uma base da Guiana Francesa. O senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, destacou os benefícios diretos para o cidadão brasileiro, como a melhora no acesso à internet, por meio da Banda Larga, principalmente nas regiões mais isoladas do país. Já na área de defesa nacional, o satélite será utilizado para a vigilância de fronteiras e do espaço aéreo do país. Para Pedro Chaves, o lançamento do satélite é um avanço importante para um país de dimensão continental: (Pedro Chaves) Afinal, os benefícios sociais, econômicos e militares trazidos pelo satélite são de tal monta que permitirão ao Brasil, seguramente, alcançar um novo patamar em seu processo de afirmação como nação soberana e desenvolvida. (Repórter) O senador Álvaro Dias, do PV do Paraná, vai pedir que o TCU investigue os gastos brasileiros em atividades espaciais. Ele criticou o alto custo do projeto do satélite Geoestacionário Brasileiro, que, segundo o governo, recebeu dois bilhões e setecentos milhões de investimentos quando estava orçado inicialmente em 720 milhões. Na opinião dele, o uso esses recursos afrontam a realidade financeira do país. (Alvaro Dias) R$2,7 bilhões em investimentos, quando se trava aqui uma batalha para arrumar as contas públicas. Num País endividado, com um déficit monumental nas contas públicas, o Governo aporta R$2,7 bilhões. (Repórter) O projeto do satélite foi desenvolvido em uma parceria dos Ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, com a participação da Telebrás, da Agência Espacial Brasileira, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE e da empresa Visiona Tecnologia Espacial. O tempo de vida do satélite é de 18 anos. Segundo a agência aérea brasileira, o satélite precisa atingir a altitude de 36 mil quilômetros em relação a Terra e estará pronto para ser operado a partir de junho.

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