CAE volta a debater os impactos do Simples Nacional — Rádio Senado
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CAE volta a debater os impactos do Simples Nacional

09/05/2017, 19h57 - ATUALIZADO EM 09/05/2017, 19h57
Duração de áudio: 02:18
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: EM MAIS UMA RODADA DE DEBATES SOBRE OS IMPACTOS DO SIMPLES NACIONAL NO PAÍS, A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS OUVIU REPRESENTANTES DO COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA. LOC: OS PARTICIPANTES DEFENDERAM A LEI QUE ABRANGE MICRO E PEQUENAS E NEGARAM QUE O SETOR PAGUE MENOS IMPOSTOS QUE AS GRANDES EMPRESAS. OUÇA OS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC: Segundo a Confederação Nacional do Comércio, 70,9% das empresas de serviços, instaladas no país, são micro e pequenas, com faturamento de até 180 mil ao ano, o que caracteriza, segundo o Vice-Presidente Executivo da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nesse, a importância do sistema de tributação Simples Nacional. Luigi ainda rebateu afirmações de que o setor de serviços paga menos impostos que a indústrias. (LUIGI 2) Não fazem análise do custo da onde vem os outros impostos, por exemplo, a folha de pagamento representa até 80% dos custos e sobre essa folha de pagamento temos o INSS com 20% do imposto, então essa conta não é feita quando é acumulado o dado com relação à tributação. (Paula) O representante da CNS ainda defendeu a unificação das alíquotas tributárias de todos os grupos e a limitação da alíquota do ISS, imposto sobre serviços, a 2%, ao invés do ISS progressivo em função do faturamento, hoje vigente. Já o Presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Francisco Honório Alves, informou que micro e pequenas empresas compõem 90% do comércio varejista, gerando cerca de 19 milhões de empregos. Segundo ele, a globalização fez com que as relações de trabalho fossem modernizadas e a legislação tributária precisa acompanhar esse avanço para não contribuir para desacelerar a economia. O gerente Executivo de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria, João Emílio Padovani, sugeriu melhorias no refinanciamento tributário de empresas optantes e não do Simples e simplificações trabalhistas, como o pagamento de salário-maternidade diretamente pela Previdência Social. Autor do ciclo de debates sobre o Simples Nacional, o senador José Pimentel, do PT do Ceará, ressaltou que a Lei deve ser atualizada e saldou as contribuições dadas pelos representantes das empresas. (PIMENTEL) Queremos inserir outros itens e esses pontos apresentados são fundamentais para que possamos atualizar a Lei Geral. (Paula) Pimentel adiantou que uma das mudanças a serem sugeridas é a regulamentação da Empresa Simples de Crédito, para facilitar o acesso ao crédito pelas empresas optantes do Simples Nacional. Da Rádio Senado, Paula Groba.

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