Programa Brasil Sorridente pode ser incluído no SUS
O Programa de Saúde Bucal Brasil Sorridente pode ser incluído no sistema Único de Saúde. Um projeto (PLS 08/2017) do senador Humberto Costa (PT – PE) com este objetivo deve ser analisado na próxima quarta-feira pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).
Segundo o relator da matéria, senador Randolfe Rodrigues (REDE Sustentabilidade – AP), a política de saúde bucal conta com mais de mil centros de especialidades odontológicas em todas as regiões do Brasil e atende mais de 80 milhões de pessoas com tratamentos de canal e de gengivas, restauração e extração de dentes, diagnóstico de câncer de boca, implantes e correção da arcada dentária.
Transcrição
LOC: O PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL BRASIL SORRIDENTE PODE SER INCLUÍDO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
LOC: UM PROJETO COM ESTE OBJETIVO DEVE SER ANALISADO NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) A proposta do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, inclui o programa Brasil Sorridente no Sistema Único de Saúde. O relator da matéria, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, lembrou que a política de saúde bucal conta com mais de mil centros de especialidades odontológicas em todas as regiões do Brasil e atende mais de 80 milhões de pessoas com tratamentos de canal e de gengivas, restauração e extração de dentes, diagnóstico de câncer de boca, implantes e correção da arcada dentária. O senador também destacou ações preventivas do Brasil Sorridente, com a adição de flúor na água encanada para evitar cáries na população. Randolfe Rodrigues argumentou que o Brasil sorridente representou um avanço no tratamento dentário da população mais pobre. Ele justificou que a iniciativa busca transformar o programa em uma política de Estado, para que a assistência não seja interrompida nas próximas administrações.
(Randolfe Rodrigues) “A Política Nacional de Saúde Bucal não pode estar sujeita às variações conjunturais do cenário político nacional, estadual e municipal. Deve, portanto, ser alçada à condição de política do Estado brasileiro, e não mera política de governo, que pode ser facilmente mutilada ou até extinta por meio de uma portaria ministerial. ”
(Repórter) A proposta deve ser analisada pela Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovada, segue para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, George Cardim.
PLS 08/2017