Senadores defendem retomada de investimentos no Polo Naval de Rio Grande — Rádio Senado
Plenário

Senadores defendem retomada de investimentos no Polo Naval de Rio Grande

02/05/2017, 19h56 - ATUALIZADO EM 02/05/2017, 19h58
Duração de áudio: 01:51
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DEFENDEM EM PLENÁRIO A RETOMADA DE INVESTIMENTOS EM PLATAFORMA NO POLO NAVAL DE RIO GRANDE. LOC: ATO NO MUNICÍPIO GAÚCHO REALIZADO NO ÚLTIMO SÁBADO CONTOU COM A PRESENÇA DOS EX-PRESIDENTES LULA E DILMA ROUSSEFF. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande Sul, afirmou que metade da construção da plataforma já foi concluída. E pediu ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, que retome os investimentos na P-71. (ANA AMÉLIA) “Eu faço aqui um apelo ao Presidente da Petrobras, Pedro Parente, que todo o Brasil reconhece como um excelente gestor. Mas, no momento em que, no Brasil, há 14 milhões de desempregados, a P-71, o Polo Naval, deveria ser, sim, um grande elemento, uma grande oportunidade para ocupação desses trabalhadores desempregados. ” (REPÓRTER) A senadora lembrou que o Polo Naval de Rio Grande é responsável por gerar 81 mil empregos diretos e indiretos. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, ressaltou a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff no ato que pediu a retomada dos investimentos no polo naval, em Rio Grande, no último sábado. (LINDBERGH – 23”) A discussão sobre política de conteúdo local é algo que nós devemos fazer. Nós estamos numa situação de profunda recessão da economia.O Polo do Rio Grande perdeu muitos trabalhadores. Eu não sei aqui dizer o número, mas parece que agora só existem dois mil. E parece que havia mais de 20 mil trabalhadores lá. (REPÓRTER). Já o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, defende a saída de Pedro Parente do comando da estatal. (REQUIÃO). Disse, com todas as letras, que a Petrobras, sob a gestão dele, não tinha nada a ver com políticas sociais, que ela respondia ao mercado e aos seus acionistas. Talvez a solução para essa crise fosse a remoção do Pedro Parente do comando da empresa. ” (REPÓRTER) As demissões no Polo Naval se acentuaram após denúncias de corrupção envolvendo a empresa que administra o principal estaleiro, a Engevix Construções Oceânicas, investigadas pela Operação Lava Jato.

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