Senador Ataídes Oliveira descarta necessidade de audiências públicas para tratar de saques do FGTS
Transcrição
LOC: RELATOR DA MP QUE AUTORIZA SAQUE DE CONTAS INATIVAS DO FGTS DESCARTA NECESSIDADE DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
LOC: OS SAQUES NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL VÃO ATÉ 31 DE JULHO E VARIAM DE ACORDO COM O MÊS DE ANIVERSÁRIO DO BENEFICIÁRIO, COMO INFORMA A REPÓRTER REBECA LIGABUE.
TÉC: Desde o primeiro lote de saque do FGTS, a Caixa Econômica pagou mais de 12 bilhões de reais para cerca de 8 milhões de trabalhadores com recursos nas contas inativas até 31 de dezembro de 2015. No total, serão cinco etapas. Para a segunda fase, iniciada no começo de abril, estavam previstos 11,2 bilhões de reais, mas o valor liberado já alcançou mais da metade. A Comissão Mista que analisa a medida provisória deve analisar nos próximos dias quatro requerimentos da deputada Margarida Salomão, do PT de Minas Gerais, para a realização de audiências públicas sobre o tema. Os pedidos incluem a presença de representantes da Caixa Econômica, do Conselho Curador do FGTS e o Ministro do Trabalho. Mas o relator da MP, senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, contesta a necessidade de audiências. Para ele, o debate não é necessário, pois os trabalhadores já estão no meio do processo de retirada do dinheiro.
(Ataídes) Dentro de mais uns 15 dias eu vou ler o relatório, esse relatório deve ser aprovado, porque se trata de uma matéria altamente técnica; e acredito que no meado do mês seguinte deve ser aprovado pelo Congresso Nacional. Os trabalhadores precisam desse dinheiro para pagar as suas contas e até mesmo alguns para fazer investimentos, é algo muito próximo de 40 bilhões injetado na nossa economia.
(Repórter) A última fase dos saques será liberada a partir do dia 14 de julho e o prazo final para a retirada é 31 de julho. O saldo pode ser conferido no site caixa.gov.br/contasinativas ou pessoalmente em uma agência. Depois de analisada pela Comissão Mista, a MP, que está em regime de urgência no Congresso, deve ser votada pelos plenários da Câmara e do Senado para valer definitivamente.
MP 763/2016