Comissão de Relações Exteriores debate situação da Rússia
![A cúpula do Senado Federal está iluminada de azul para lembrar o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, comemorado hoje (5). A Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizou debate sobre a doença, que é transmitida de forma hereditária e afeta órgãos como o pâncreas e o pulmão.
Foto: Ana Volpe/Agência Senado A cúpula do Senado Federal está iluminada de azul para lembrar o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística, comemorado hoje (5). A Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizou debate sobre a doença, que é transmitida de forma hereditária e afeta órgãos como o pâncreas e o pulmão.
Foto: Ana Volpe/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/04/24/comissao-de-relacoes-exteriores-debate-situacao-da-russia/20991676709_b905d1c40e_o.jpg/@@images/901b45a7-12be-42c6-b173-3ce210b50ada.jpeg)
Transcrição
LOC: O TERCEIRO PAINEL DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DISCUTIU O PAPEL DA RÚSSIA NA POLÍTICA INTERNACIONAL.
LOC: OS PALESTRANTES FALARAM SOBRE A ATUAÇÃO RUSSA NA SÍRIA, O CONFLITO COM A UCRÂNIA E A INFLUÊNCIA DE PUTIN NO CENÁRIO POLÍTICO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(MARCELLA) Diversas questões da política externa russa foram levantadas pelos participantes, durante o terceiro painel do ciclo "O Brasil e a ordem internacional: estender pontes ou erguer barreiras?". Com o tema: “Sob o cetro do czar: o papel da Rússia na geopolítica global”, os palestrantes defenderam uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A professora de economia da USP, Lenina Pomeranz, afirmou que o Brasil pode contribuir para a busca de uma solução diplomática para o problema.
(Lenina – 20”) “O Brasil pode ajudar no contexto das Nações Unidas, e fazendo relações amistosas, procurando intervir nas negociações e tendo posição muito clara de que ninguém deseja que o conflito se acirre e que a gente chegue a uma situação de guerra.”
(REP) Já o presidente da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Gustavo Trompowsky, ressaltou a influência do presidente russo, Vladmir Putin, na Guerra da Síria.
(Gustavo – 22”) “Tinha que dizer ‘eu estou presente, com poder militar. Quando ele demonstra sua presença na Síria ele o faz de forma absolutamente interessante. O recuo do estado islâmico na Síria e no Iraque se da a partir do momento que a Rússia entra na chamada guerra da Síria.”
(REP) Os palestrantes lembraram ainda fatores como a dependência da União Europeia ao gás natural russo e as implicações do relacionamento de Putin com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente da comissão, senador Fernando Collor, do PTC de Alagoas, disse que os brasileiros não devem buscar o isolamento do restante do mundo, mas sim, promover maior abertura.
(Collor – 16”) “Agora acabou de ser votada aqui a nova no Senado a Lei da migração, uma lei que reestrutura inteiramente a lei dos estrangeiros que vem lá do século passado, que mostra que o Brasil pais fraterno, amigo.”
(REP) Também participaram da reunião o Coronel do exército e ex-Adido militar em Moscou, Marco Antônio Coutinho e o Jornalista correspondente da rádio e televisão portuguesa, a RTP, em Moscou, Carlos Fino. Da Rádio Senado, Marcella Cunha