Rose de Freitas propõe regulamentar venda de medicamentos fracionados — Rádio Senado
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Rose de Freitas propõe regulamentar venda de medicamentos fracionados

Um projeto (PLS: 98/2017) em analise no Senado quer transformar em lei a venda de remédios fracionados. A ideia é que o consumidor possa comprar a quantidade certa de medicamento receitada pelo médico. Para Rose de Freitas, autora da proposta, a medida vai evitar uma prática perigosa e comum no Brasil: a automedicação.

10/04/2017, 17h42 - ATUALIZADO EM 10/04/2017, 18h13
Duração de áudio: 01:45
Tadeu Sposito/Agência Senado

Transcrição
LOC: UM PROJETO EM ANALISE NO SENADO QUER TRANSFORMAR EM LEI A VENDA DE MEDICAMENTOS FRACIONADOS. LOC: A IDEIA É QUE O CONSUMIDOR POSSA COMPRAR A QUANTIDADE CERTA DE REMÉDIOS INDICADA PELO MÉDICO. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) A venda fracionada de remédios consiste na comercialização da quantidade exata para o tratamento receitado pelo médico. Assim, se o profissional indica o uso de 10 comprimidos, o paciente não é obrigado a comprar uma caixa fechada que vem do laboratório com 30 unidades. Hoje, uma portaria da Anvisa permite o comércio fracionado, mas encontrar uma farmácia que faça esse tipo de venda é quase impossível. Com isso, a senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, apresentou um projeto que torna a venda fracionada obrigatória nas farmácias. Para Rose de Freitas, a medida vai evitar uma prática perigosa e comum no Brasil: a automedicação. (Rose de Freitas) “Você acaba entulhando sua gaveta de remédio, e acaba que quando você tem o medicamento em casa, você fala pro vizinho “eu tenho um medicamento aqui que foi bom”. Você dá pro outro, pro outro, porque brasileiro é assim, você acaba distribuindo esse remédio que está ali na gaveta.” (Repórter) A senadora também chamou a atenção para a economia que o fracionamento vai gerar para o usuário. Ao comprar a quantidade exata para o seu tratamento, o paciente vai gastar menos dinheiro com medicação. O texto prevê que o farmacêutico será o responsável pelo fracionamento, e os laboratórios deverão se adequar para fornecer os remédios de forma que possam ser comercializados de forma segura. O projeto aguarda análise da Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor e, em seguida, será examinado pela Comissão de Assuntos Sociais. PLS: 98/2017

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