Projeto que aumenta quantidade de cacau no chocolate produzido no Brasil aguarda votação na CAE — Rádio Senado
Assuntos Econômicos

Projeto que aumenta quantidade de cacau no chocolate produzido no Brasil aguarda votação na CAE

03/04/2017, 13h26 - ATUALIZADO EM 03/04/2017, 13h26
Duração de áudio: 01:46
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: UM PROJETO QUE AUMENTA A QUANTIDADE DE CACAU NO CHOCOLATE PRODUZIDO NO BRASIL AGUARDA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS. LOC: A INTENÇÃO É AUMENTAR A QUALIDADE DO CHOCOLATE FABRICADO NO PAÍS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS: TÉC: A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, pediu apoio dos colegas para a aprovação da matéria que determina uma quantidade mínima de cacau na composição do chocolate fabricado no Brasil. Segundo o projeto, o doce, para ser chamado de chocolate, deverá conter 35 por cento de cacau na sua composição, a exemplo do que já acontece na Europa. O texto determina também a quantidade de cacau para os chocolates ao leite e chocolate branco, cacau em pó e chocolate em pó. Para Lídice da Mata, a medida vai tornar o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional. (Lídice da Mata) “O número de 35% não é um número aleatório. Ele parte de um princípio que é referência no mercado internacional e vem na direção de fortalecer, de dar qualidade, de dar saúde, de dar participação, competitividade ao nosso produto, o chocolate, do Brasil para a disputa no mercado internacional”. (Repórter) O relator da matéria na CAE é o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará. No seu voto favorável à matéria, ele lembrou que a iniciativa vai aumentar a procura interna pela amêndoa de cacau e incentivar os produtores, principalmente os agricultores familiares. Em 2016 o Senado discutiu a iniciativas para aumentar a qualidade e produtividade no setor. Os seminários aconteceram na Bahia e no Pará, maiores produtores de cacau brasileiros. A matéria está pronta para ser votada na Comissão de Assuntos Econômicos e depois segue para a Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor. PLS 93/2015

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