Comissão de Assuntos Sociais vai debater serviço de telessaúde — Rádio Senado
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Comissão de Assuntos Sociais vai debater serviço de telessaúde

O uso de novas tecnologias pode diminuir as filas dos hospitais, permitir uma segunda opinião médica e melhorar o atendimento dos pacientes. O serviço de telessaúde vai ser discutido em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

A autora do pedido, senadora Ana Amélia (PP – RS), recentemente conheceu o núcleo de Telessaúde da Faculdade de Medicina do Rio Grande do Sul, que funciona com sucesso desde 2003 no atendimento remoto de pacientes por médicos e enfermeiros.

31/03/2017, 13h13 - ATUALIZADO EM 31/03/2017, 13h48
Duração de áudio: 02:10
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS PODE DIMINUIR AS FILAS DOS HOSPITAIS, PERMITIR UMA SEGUNDA OPINIÃO MÉDICA E MELHORAR O ATENDIMENTO DOS PACIENTES. LOC: O SERVIÇO DE TELESSAÚDE VAI SER DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: Os senadores da Comissão de Assuntos Sociais vão discutir com especialistas e autoridades a importância do uso de novas tecnologias, como programas de computador e aparelhos ligados à internet, para o atendimento médico, principalmente de pacientes que moram longe das grandes cidades. Entre os serviços oferecidos pela telemedicina ou telessaúde estão o agendamento de consultas e orientações médicas por telefone ou aplicativos, a transmissão de exames ou mesmo cirurgias feitas à distância. A autora do pedido, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, explicou que recentemente conheceu o núcleo de Telessaúde da Faculdade de Medicina do Rio Grande do Sul, que funciona com sucesso desde 2003 no atendimento remoto de pacientes por médicos e enfermeiros. Ana Amélia argumentou que o uso de novas tecnologias pode ajudar a diminuir as filas de espera nos hospitais, reduzir o tempo de deslocamentos dos doentes, permitir uma segunda opinião médica e melhorar o diagnóstico e o tratamento dos pacientes. (Ana Amélia) “É um sistema que veio revolucionar. Então, não só reduz a saída do paciente de sua casa para ir até o médico, ela diz o que há, há uma equipe multidisciplinar, de médicos da universidade que ficam prestando as informações para aquele paciente ou para aquele médico de medicina da saúde, de atendimento. Então, acaba-se com a ambulancioterapia. Ele tem resultados extraordinários. Aí, atende também, quando é alta complexidade – cardiologia ou oncologia –,faz um direcionamento direto com a área específica” (Repórter) Um programa de telessaúde nacional, chamado Brasil Redes, do Sistema Único de Saúde, já existe desde 2007 e funciona em diversos estados com o objetivo de melhorar o atendimento básico na rede pública. A audiência na Comissão de Assuntos Sociais ainda não tem data definida.

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