Pesquisa sobre segurança pública repercute entre senadores — Rádio Senado
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Pesquisa sobre segurança pública repercute entre senadores

30/03/2017, 16h38 - ATUALIZADO EM 30/03/2017, 16h41
Duração de áudio: 02:27
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. 

Em discurso, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). 

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: QUATRO EM CADA DEZ FAMÍLIAS TIVERAM ALGUMA VÍTIMA DE ASSALTO NO ÚLTIMO ANO E 86% DOS BRASILEIROS ATRIBUEM ÀS DROGAS O AUMENTO DA VIOLÊNCIA NAS CIDADES. LOC: OS DADOS SÃO DE UMA PESQUISA DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA E DO IBOPE, QUE REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) A pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Segurança Pública”, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e feita pelo Ibope em 141 municípios mostrou que 40% das famílias tiveram algum membro vítima de furto, assalto ou agressão nos últimos doze meses. São dez pontos percentuais a mais do que o registrado em pesquisa similar de 2011. 80% dos entrevistados relataram ter testemunhado situações de insegurança, como tiroteios, assaltos ou agressões. Sete em cada dez pessoas afirmaram ter mudado hábitos para se prevenir da violência: deixaram de sair à noite, frequentar determinados bairros; ou passaram a fazer outro percurso para voltar para casa, por exemplo. 76% tomaram medidas que geraram custos extras, como a compra de alarmes, grades e contratação de seguros. Outro dado mostra que, para 86% dos brasileiros, o tráfico é a principal causa da violência. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, defende mais segurança nas fronteiras para evitar a entrada de drogas no país: (Valdir Raupp) Que as pessoas assaltam, os jovens, sobretudo, para sustentar o vício. Eles assaltam para tomar um celular, pra tomar dinheiro, pra tomar qualquer coisa ou até mesmo assalto à residência é pra sustentar o vício e 80% dos presos têm passagem com negócio de narcotráfico ou uso de entorpecente, então, eu acho que tem que começar a trabalhar por aí. (Repórter) O levantamento mostrou que, apesar do apoio à adoção de mais medidas repressivas, 76% são favoráveis às penas alternativas para crimes de menor gravidade. Para o senador Garibaldi Alves Filho, do PMDB do Rio Grande do Norte, o governo deve priorizar ações eficientes na prevenção: (Garibaldi Alves) Nós precisamos, urgentemente, de um plano nacional de segurança, mas que saia do papel. A política penitenciária, não há possibilidade dela prevalecer no momento, por conta da superlotação. O presídio de Alcaçuz, quando acontece ele tinha 800 apenados, quando a penitenciária só poderia abrigar 400. (Repórter) A íntegra da pesquisa está disponível em www.portaldaindustria.com.br.

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