Grupo de trabalho da CAE vai investigar o custo Brasil
O chamado Custo Brasil será investigado por um grupo de trabalho da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). Após o diagnóstico, os senadores devem propor mecanismos para facilitar o empreendedorismo no país.
Para o senador Armando Monteiro (PTB – PE), o diagnóstico do Custo Brasil certamente vai passar pela dificuldade de financiamento no país.

Transcrição
LOC: O CHAMADO CUSTO BRASIL SERÁ INVESTIGADO POR UM GRUPO DE TRABALHO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS.
LOC: APÓS O DIAGNÓSTICO, OS SENADORES DEVEM PROPOR MECANISMOS PARA FACILITAR O EMPREENDEDORISMO NO PAÍS, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A criação do grupo de trabalho partiu do próprio presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Tasso Jereissati, senador pelo PSDB do Ceará. Segundo ele é preciso entender de onde vem o chamado Custo Brasil e, a partir desse diagnóstico, propor soluções. O senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, foi escolhido para comandar o grupo de trabalho. Armando Monteiro, que já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria, e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, acredita que o Brasil tem muito o que fazer para retomar o crescimento na economia.
(Armando Monteiro) Nós temos ainda cenários complexos na área tributária, no campo das relações do trabalho, do comercio exterior. Há indefinição e insuficiência de marcos regulatórios adequados, portanto, há muito o que se produzir no sentido de criar um ambiente, no Brasil, de negócios mais propício, mais amigável aos investimentos e, sobretudo, ao estímulo à atividade econômica.
(Repórter) Armando Monteiro disse que o diagnóstico do Custo Brasil certamente vai passar pela dificuldade de financiamento no país.
(Armando Monteiro) as margens de intermediação financeira no Brasil estão muito acima de qualquer padrão internacional. E aí temos uma agenda múltipla, uma agenda multifacetada e, por isso mesmo, desafiadora, que nos leva a discutir o grau de concentração bancária no Brasil. Ou seja: hoje, cinco instituições financeiras, sejam elas públicas ou privadas, respondem por 75% dos ativos financeiros do País.
(Repórter) Armando Monteiro deve definir na próxima reunião da CAE o calendário do grupo de trabalho.
REQUERIMENTO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS Nº 7, de 2017