Dia Mundial da Água é lembrado em Plenário pelos senadores

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LOC: O DIA MUNDIAL DA ÁGUA, CELEBRADO EM 22 DE MARÇO, FOI LEMBRADO EM PLENÁRIO POR DIVERSOS SENADORES. LOC: ELES COBRARAM AÇÕES DE COMBATE AO DESPERDÍCIO E O ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO RIO SÃO FRANCISCO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) Em 2017, as “Águas Residuais” são o tema do Dia Mundial da Água. Apesar de impróprias para o consumo, as águas residuais urbanas podem ser reaproveitadas para outras atividades, após tratamento. Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 80% do esgoto produzido no mundo volta à natureza sem ser tratado. Isso faz com que, a cada ano, 842 mil pessoas morram por falta de saneamento e consumo de água imprópria. O senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe, ressaltou que o tratamento do esgoto é um dos grandes desafios do país. (Eduardo Amorim) “Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 48,6% da população tem acesso à coleta de esgoto, sendo que desse efluente coletado, menos de 40% passam por algum tipo de tratamento antes de ser descartado no meio ambiente. O tema deste ano acaba também expondo a desigualdade social do nosso País.” (Repórter) Para o senador Garibaldi Alves Filho, do PMDB do Rio Grande do Norte, deve haver compromisso de contribuir para a sobrevivência dos mais carentes através de ações do estado e incentivo a projetos ousados, como a transposição do São Francisco. (Garibaldi Alves Filho) “A ausência de chuvas representa, na minha região, o Nordeste, o áspero e injusto cotidiano de milhões e milhões de pessoas” (Repórter) A senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, disse que é preciso fiscalizar, no Senado, o andamento da obra de transposição, para garantir, por exemplo, que as águas cheguem a outros estados. (Fátima Bezerra) “Na Comissão de Desenvolvimento Regional, realizar um ciclo de debates e fazer uma trincheira para o acompanhamento e o andamento dessas obras, tanto das obras físicas como das sociais.” (Repórter) Já a senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, informou que apresentou dois projetos sobre segurança hídrica, para marcar a data. (Lídice da Mata) “O primeiro estabelece a obrigação de os prestadores de serviço de abastecimento de água potável darem informações constantes e atualizadas aos consumidores sobre os volumes disponíveis nos reservatórios, projeções de consumo, planos de expansão e cronogramas de obras em andamento.” (Repórter) A outra proposta inclui o conceito de segurança hídrica no âmbito da Política Nacional de Recursos Hídricos. PLS 66/2017 PLS 65/2017