Pedro Chaves destaca lançamento do primeiro satélite geoestacionário brasileiro
Transcrição
LOC: LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO DO BRASIL SERÁ FEITO NA GUIANA FRANCESA.
LOC: O ENVIO DO EQUIPAMENTO AO ESPAÇO DEVE OCORRER NESTA QUINTA-FEIRA. OS DETALHES COM A REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ).
(Repórter) O satélite geoestacionário, que tem uma previsão de vida útil de 18 anos, será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para aumentar a oferta de banda larga no Brasil, especialmente em áreas de difícil acesso. Ele gira na mesma velocidade da Terra e fica parado em um mesmo ponto. Adquirido pela Telebrás, o satélite tem 5 metros de altura e 5,8 toneladas. Cerca de 30% da capacidade da ferramenta será para uso exclusivo das Forças Armadas em operações nas fronteiras, além de ações na segurança marítima e aérea. Integrante da Comissão de Relações Exteriores, o senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, destacou que o satélite público é um marco para o país que, atualmente, aluga o sinal de equipamentos privados.
(Pedro Chaves) Eu acho que o Brasil dá um passo à frente e entra realmente nos países de primeiro mundo com o lançamento desse satélite. Ele vai ser um satélite de comunicação, e ele vai fazer uma interligação total do país, melhorar as comunicações, melhorar a internet, melhorar realmente as formas de integração do próprio país. O país precisa realmente de um satélite nacional que possa suprir todas as deficiências.
(Repórter) O satélite ficará posicionado a 36 mil quilômetros da superfície da Terra e cobrirá todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A construção, que foi feita em Cannes e Toulouse, na França, durou dois anos e o projeto custou 2,1 bilhões de reais. Após ser adiado duas vezes, por causa de uma greve geral na Guiana Francesa, o lançamento está previsto para quinta-feira, dia 23.