Senadores repercutem nova rodada de leilões de aeroportos brasileiros — Rádio Senado
Infraestrutura

Senadores repercutem nova rodada de leilões de aeroportos brasileiros

20/03/2017, 20h11 - ATUALIZADO EM 20/03/2017, 20h25
Duração de áudio: 02:02
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.  Ordem do dia.

Participam:
senador Antonio Anastasia (PSDB-MG); 
senador Pedro Chaves (PSC-MS); 
senadora Ana Amélia (PP-RS); 
senadora Simone Tebet (PMDB-MS).

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: NOVA RODADA DE LEILÃO DE AEROPORTOS BRASILEIROS REALIZADO NA ÚLTIMA SEMANA REPERCUTIU EM PLENÁRIO. LOC: O SENADOR ANASTASIA CHAMOU A ATENÇÃO PARA A NECESSIDADE DE CUMPRIMENTO DOS CONTRATOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: A Licitação para a concessão dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza e Salvador foi ganha por três operadoras internacionais: alemã, suíça e francesa. A arrecadação de 3 bilhões e setecentos milhões de reais foi mais de 20 por cento maior do que o esperado pelo Governo, como ressaltou a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. (Ana Amélia) “Os gaúchos foram beneficiados com um superágio na concessão do Aeroporto Salgado Filho, que, até dez anos atrás, os comentaristas e críticos diziam que era um campo de aviação, não era bem um aeroporto, dadas as deficiências que nós tínhamos no setor aeroportuário. Eu que tenho sido uma crítica do evento Copa do Mundo 2014 reconheço que talvez um dos legados reverenciais da Copa foi exatamente no serviço aeroportuário. ” (REP). Já o senador Antônio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, alertou para a necessidade de serem observados os pontos contratuais. O aeroporto de Confins, na área metropolitana de Belo Horizonte, participou das primeiras rodadas de leilão, em 2013, e passou a operar os voos do Aeroporto da Pampulha. Segundo Anastasia, o objetivo foi permitir que Confins se tornasse a base de conectividade do estado. Porém, o senador teme que o apelo para que o aeroporto da Pampulha volte a operar alguns voos signifique não só o rompimento do equilíbrio contratual da licitação, como acabe lançando uma dúvida sobre todo o processo. (Anastasia) “Me parece que é muito arriscado, até mesmo para a credibilidade internacional do Brasil que precisa de investimentos estrangeiros para fazer a sua infraestrutura, qualquer tipo de ruptura naquilo que foi comprometido quando do momento da concessão, ou seja, investimentos robustos em um único aeroporto para que ele se transforme, como está sendo, em uma âncora do nosso desenvolvimento e, fundamentalmente, um instrumento pleno de conectividade favorável. ” (REP) Anastasia afirmou que o aeroporto regional da Pampulha deve continuar servindo para operar voos executivos e aqueles destinados ao interior do Estado. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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