Senado lembra centenário de nascimento de Manoel de Barros — Rádio Senado
Sessão especial

Senado lembra centenário de nascimento de Manoel de Barros

13/03/2017, 16h37 - ATUALIZADO EM 13/03/2017, 16h37
Duração de áudio: 02:08
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO LEMBROU NESTA SEGUNDA-FEIRA O CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE MANOEL DE BARROS. LOC: O POETA FICOU CONHECIDO POR FALAR SOBRE A INFÂNCIA E A NATUREZA DO PANTANAL MATO-GROSSENSE DE UM JEITO INOVADOR. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) O plenário do Senado recebeu familiares, amigos e figuras de destaque na educação e cultura para lembrar o centenário do nascimento do poeta Manoel de Barros. Nascido em Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916, ele cresceu no Pantanal mato-grossense, estudou em Campo Grande e depois no Rio de Janeiro, onde concluiu a faculdade de Direito. A riqueza usada para descrever a infância, a vida dos moradores, a flora e a fauna do Pantanal transformaram o poeta em inspiração para a ecologia e a defesa do bioma. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, lembrou a beleza e o apelo universal do trabalho do escritor. (Waldemir Moka) “Importante deixar claro, no entanto, que Manoel não era poeta pantaneiro; ele era do mundo”. (Ana) O autor do pedido de homenagem, senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, lembrou que Manoel de Barros, que foi seu amigo por mais de duas décadas, era um homem muito inteligente e não gostava de ostentações. (Pedro Chaves) “Manoel era homem cosmopolita. Sabia de tudo e tinha uma cabeça privilegiada que encantava a todos. Era talento e simplicidade. Uma coisa rara de se ver em um homem só. Fiquei muito feliz de ver a poesia de Manoel de Barros conquistar novos e importantes espaços com o apoio de intelectuais e admiradores. (Repórter) Manoel de Barros pertenceu ao grupo de poetas da chamada Geração 45, que ficou conhecida pela linguagem inovadora. Morou nos Estados Unidos, França e Portugal. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura por duas vezes e o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, entre outros, e teve a obra publicada em diversos países. Manoel de Barros morreu no dia 13 de novembro de 2014 e deixou esposa, três filhos e sete netos.

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